A morte de um integrante da família é capaz de impactar desde os parentes mais próximos até aqueles com menos convivência – e mais distância. E quando há um animal que já se tornou parte da família, a perda de seu tutor pode ser difícil de processar até mesmo para o animalzinho, especialmente quando não há um rosto familiar para assumir seus cuidados. Motivado por esse laço humano-animal, um homem decidiu ir de Seattle, Washington (EUA) até a cidade de Gulfport, no Missisipi, percorrendo mais de 4 mil quilômetros para resgatar um “amigo de quatro patas” da família.
Em um post compartilhado pela Humane Society of South Mississippi, eles explicaram que um cão chamado Alex foi levado a eles após a morte de seu tutor. Mesmo enlutado, o filho do homem falecido não deixou o animal de lado, nem desanimou pela distância, e saiu em uma longa viagem para resgatar o cão que era de seu pai e levá-lo consigo para viver com o restante da família.
“Ontem, Alex e o filho de seu tutor estiveram reunidos, com muita alegria. A felicidade de Alex era palpável, nos lembrando dos laços incríveis entre pets e suas famílias”, escreveu a Humane Society. O ato de determinação e amor conquistou várias pessoas nos comentários, desejando que outros animais tivessem a mesma sorte.
“Isso deixa meu coração tão feliz. Parabéns a esse jovem incrível. Algumas pessoas não fazem ideia de como nós, como humanos, podemos partir o coração de um animalzinho. Algumas pessoas simplesmente entendem isso. Obrigado, cara”, escreveu uma pessoa. “Animais são uma forma de conexão com nossos entes queridos. Gostaria que mais pessoas entendessem isso. Tudo de melhor para Alex e seu novo tutor. Seu pai está descansando em paz, sabendo que Alex está em um lar amável”, disse outra.
“Esse homem é demais, e a prova de como foi criado. Sinto muito pela morte de seu pai. Tenho certeza que ele está olhando agora para seu filho, orgulhoso e grato de como seu amigo animal está seguro e amado. Essa foto me deixa tão feliz, dá para notar a animação do cãozinho”, conclui um terceiro.
Fonte: Revista Crescer