Nos seres humanos, o Alzheimer é uma doença alarmante e que causa impactos na vida de quem desenvolve a condição, bem como daqueles ao seu redor. Com os animais doméstico, não é muito diferente. A condição é capaz de prejudicar significativamente a qualidade de vida do animal. Por isso, é importante estar em alerta.
Quando doenças neurodegenerativas afetam os animais domésticos, elas também são pregressivas, degenerando os neurônios cerebrais do animal. De acordo com a veterinária Carol Mattos, os impactos na saúde variam desde desorientação e confusão até a perda de controle dos esfíncteres (como fazer xixi e cocô fora do lugar).
Outros sinais são não reconhecer o tutor, alteração no ciclo do sono e latidos excessivos.
Sintomas iniciais
Os primeiros sinais dessas condições são quase imperceptíveis. Segundo o veterinário Francis Flosi, as mudanças de comportamento, dificuldades de locomoção e alterações no apetite são alguns indicadores que passam batido.
Entre as doenças mais frequentes, estão:
- Síndrome da Disfunção Cognitiva (Alzheimer canino e felino): Flosi explica que ela age de forma semelhante ao Alzheimer humano, provocando desorientação, alterações no sono e perda de memória.
- Mielopatia Degenerativa: doença progressiva que afeta a medula espinhal, causando perda da função motora nas patas traseiras. “Os impactos incluem perda de coordenação ao caminhar e fraqueza nas patas, seguida de paralisia”, explica Mattos.
- Epilepsia Idiopática: causa convulsões recorrentes sem causa identificável. Os impactos incluem convulsões, desorientação e ansiedade.
Cuidados preventivos
Algumas medidas são essenciais na prevenção dessas e de outras condições. Entre elas, Flosi indica: