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CUIDADOS ESPECIAIS

Fevereiro Roxo: confira sinais de doenças neurodegenerativas em animais domésticos

Com a chegada do mês de fevereiro, é importante trazer luz às condições neurogenerativas que podem impactar a vida dos animais

15 de fevereiro de 2025
Beatriz Mascarenhas
2 min. de leitura
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Foto: Getty Images

Nos seres humanos, o Alzheimer é uma doença alarmante e que causa impactos na vida de quem desenvolve a condição, bem como daqueles ao seu redor. Com os animais doméstico, não é muito diferente. A condição é capaz de prejudicar significativamente a qualidade de vida do animal. Por isso, é importante estar em alerta.

Quando doenças neurodegenerativas afetam os animais domésticos, elas também são pregressivas, degenerando os neurônios cerebrais do animal. De acordo com a veterinária Carol Mattos, os impactos na saúde variam desde desorientação e confusão até a perda de controle dos esfíncteres (como fazer xixi e cocô fora do lugar).

Outros sinais são não reconhecer o tutor, alteração no ciclo do sono e latidos excessivos.

Sintomas iniciais

Os primeiros sinais dessas condições são quase imperceptíveis. Segundo o veterinário Francis Flosi, as mudanças de comportamento, dificuldades de locomoção e alterações no apetite são alguns indicadores que passam batido.

Entre as doenças mais frequentes, estão:

  • Síndrome da Disfunção Cognitiva (Alzheimer canino e felino): Flosi explica que ela age de forma semelhante ao Alzheimer humano, provocando desorientação, alterações no sono e perda de memória.
  • Mielopatia Degenerativa: doença progressiva que afeta a medula espinhal, causando perda da função motora nas patas traseiras. “Os impactos incluem perda de coordenação ao caminhar e fraqueza nas patas, seguida de paralisia”, explica Mattos.
  • Epilepsia Idiopática: causa convulsões recorrentes sem causa identificável. Os impactos incluem convulsões, desorientação e ansiedade.

Cuidados preventivos

Algumas medidas são essenciais na prevenção dessas e de outras condições. Entre elas, Flosi indica:

  • Check-ups regulares: as consultas veterinárias devem ser feitas, no mínimo, a cada seis meses para diagnósticos precoces.
  • Alimentação balanceada: dietas específicas para animais idosos ajudam a prevenir problemas renais e articulares, segundo o especialista, que atua na Faculdade de Medicina Veterinária Qualittas.
  • Atividade física moderada: caminhadas leves e brincadeiras adaptadas ajudam a manter o animal ativo sem sobrecarregar as articulações.
  • Estimulação mental: brinquedos interativos e novos desafios fazem com que a cognição fique ativa e previne o Alzheimer canino.

Fonte: Metrópoles

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