A arte é uma forma de expressão, uma manifestação estética e, por que não, de militância. Seja qual for a causa, cinema, música, dança sempre podem contribuir com engajamento e divulgação. É com essa ideia que acontece, neste domingo (31), no Recife, o II Festival Dança, Arte Solidária, que visa conscientizar o público em prol da causa dos animais de rua ou em situação de abandono.

Só na capital pernambucana, estima-se que, atualmente, existam cerca de 100 mil animais abandonados. Segundo a bailarina e idealizadora do evento Teresa Távora, o festival tem como missão despertar nas pessoas a conscientização da adoção responsável, a necessidade da castração dos animais de rua e o cumprimento da lei de proteção animal, que prevê pena de 1 a 4 anos de prisão.

Neste ano, o evento traz o tem “O Mundo de Alice”, uma ex gata de rua que foi abandonada, ainda filhote, por seus antigos tutores. “Como acontece com a maioria destes animais engravidou, apanhou, foi enxotada, maltratada e quase perdeu os movimentos dos membros inferiores após ter sido golpeada, covardemente, por um chute, mas uma adoção responsável a salvou. Agora, ela vive bem, mora com duas de suas filhas (todas castradas) em um lar onde é muito respeitada e amada”, conta.

Os ingressos custam R$ 20 (R$ 10 estudantes, idosos e professores) e parte deles está sendo vendida por amigos dos animais, sendo revertida em benefícios desses. O Evento acontece no Teatro do Imip, no bairro dos Coelhos, a partir das 10h30, e será acessível, contando com intérprete de Libras, lugares especiais para cadeirantes, obesos e pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.

O elenco é misto, composto por banda de pífano, ator e por bailarinos e/ou grupos iniciantes, amadores e profissionais renomados do balé infantil, contemporâneo, Tribal ATS (estilo criado nos EUA que tem como base a dança Flamenca, a dança do ventre e costumes da dança indiana), dança do ventre e de salão.

Fonte: Observatório Feminino