A ação faz parte do Projeto de Soltura de Animais Silvestres, criado pela Secretaria de Meio Ambiente em parceria com o Instituto Chico Mendes, Ibama e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRJ).
A área – que é particular – pertence ao presidente do Conselho de Meio Ambiente, Antônio Luiz de Melo, e é uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), onde onze funcionários trabalham na manutenção dos viveiros e na recuperação de áreas degradadas.
“Alunos de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro fazem por lá pesquisas de mestrado no local, daí o monitoramento e a parceria com a faculdade”, disse Mário Vidigal, destacando a importância do projeto.
“É com essa obtenção de resultados que podemos divulgar cada vez mais o projeto e, através dele, divulgar também o processo correto de soltura de animais. Isso é um apelo pela preservação ambiental e também pela educação ambiental que será trabalhada para que estes animais soltos não sejam recapturados e voltem para o cativeiro”, concluiu Mário.
Os animais apreendidos pelo Ibama no estado são levados para o Centro de Triagem de animais silvestres em Seropédica, na Região Metropolitana do Rio.
A maioria dos pássaros foi apreendida por tráfico de animais silvestres e estava em recuperação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica.
“Vários órgãos ambientais – entre eles a secretaria, através de sua equipe de fiscalização – apreendem estes animais e encaminham para o Cetas para sua reabilitação. Nossa equipe fiscaliza contra a pesca e caça”, falou Mário Vidigal, que acrescenta as estatísticas sobre o fato.
“O tráfico de animais é o terceiro maior tipo de tráfico do país, perdendo somente para o de drogas e armas”.
Além de pássaros, outros animais como aratingas (maritacas) e macacos bugio ocupam o habitat da fazenda em Rio Claro.
A prefeitura tem oferecido palestras a alunos da rede municipal com o objetivo de orientar os alunos sobre o Projeto de Soltura de Animais Silvestres.
O objetivo das palestras é fazer um trabalho de educação ambiental com os moradores das áreas próximas ao local de soltura, para que elas conheçam o trabalho e possam ajudar na preservação.
Fonte: Diário do Vale