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Fazenda em Rio Claro (RJ) recebe animais vítimas de cativeiro

18 de julho de 2011
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Um projeto vem sendo desenvolvido em uma fazenda de Rio Claro (RJ) com o objetivo de preservar o meio ambiente. Na Fazenda de São Benedito, localizada na estrada Mangaratiba-Rio Claro em uma área de 140 hectares, foi transformada em uma área para a soltura de animais após um convênio com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis).

A ação faz parte do Projeto de Soltura de Animais Silvestres, criado pela Secretaria de Meio Ambiente em parceria com o Instituto Chico Mendes, Ibama e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRJ).

A área – que é particular – pertence ao presidente do Conselho de Meio Ambiente, Antônio Luiz de Melo, e é uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), onde onze funcionários trabalham na manutenção dos viveiros e na recuperação de áreas degradadas.

“Alunos de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro fazem por lá pesquisas de mestrado no local, daí o monitoramento e a parceria com a faculdade”, disse Mário Vidigal, destacando a importância do projeto.

“É com essa obtenção de resultados que podemos divulgar cada vez mais o projeto e, através dele, divulgar também o processo correto de soltura de animais. Isso é um apelo pela preservação ambiental e também pela educação ambiental que será trabalhada para que estes animais soltos não sejam recapturados e voltem para o cativeiro”, concluiu Mário.

Os animais apreendidos pelo Ibama no estado são levados para o Centro de Triagem de animais silvestres em Seropédica, na Região Metropolitana do Rio.

A maioria dos pássaros foi apreendida por tráfico de animais silvestres e estava em recuperação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica.

“Vários órgãos ambientais – entre eles a secretaria, através de sua equipe de fiscalização – apreendem estes animais e encaminham para o Cetas para sua reabilitação. Nossa equipe fiscaliza contra a pesca e caça”, falou Mário Vidigal, que acrescenta as estatísticas sobre o fato.

“O tráfico de animais é o terceiro maior tipo de tráfico do país, perdendo somente para o de drogas e armas”.

Além de pássaros, outros animais como aratingas (maritacas) e macacos bugio ocupam o habitat da fazenda em Rio Claro.

A prefeitura tem oferecido palestras a alunos da rede municipal com o objetivo de orientar os alunos sobre o Projeto de Soltura de Animais Silvestres.

O objetivo das palestras é fazer um trabalho de educação ambiental com os moradores das áreas próximas ao local de soltura, para que elas conheçam o trabalho e possam ajudar na preservação.

Fonte: Diário do Vale

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