Segundo os moradores, motoristas trafegam em alta velocidade na avenida, sem preocupação com os animais silvestres que vivem na região. “Aqui tem muito fluxo de carros. Infelizmente, o pessoal não respeita os animais. Por volta das 16h, eles começam a atravessar a pista, mas os motoristas ignoram esse fato”, disse Edson.
Ele afirma que não é a primeira vez que atropelamentos acontecem no bairro. “Muitos animais estão morrendo. Peço que os moradores de todas as regiões tenham consciência, porque eles precisam atravessar”, reforçou.
Moradora do bairro desde 1992, Cleo Santos relata que os animais habitavam a área antes da chegada dos moradores. “Esse espaço é deles. Eu cuido desses animais há 23 anos e sempre peço placas, quebra-molas e a instalação de telas para protegê-los”, contou.
Ela afirma que os dois redutores de velocidade existentes na avenida não são suficientes. “Já encontrei quatis, capivaras, tatus e até ouriços mortos. As pessoas dirigem em alta velocidade, mesmo sabendo que o limite é 30 km/h. No Parque dos Poderes ninguém corre, mas aqui parece que respeitar a vida não é importante”, criticou.
Além de medidas de fiscalização, Cleo cobra placas de sinalização maiores e mais visíveis. “Essas plaquinhas pequenas não chamam atenção. Precisamos de placas grandes, de preferência a cada 100 metros, para que as pessoas realmente percebam e isso pese no bolso”, finalizou. Ela destaca ainda que já foi até rodovias federais e fotografou os modelos de placas que deviam estar dispostas na Avenida José Barbosa Rodrigues.
Fonte: Campo Grande News