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COMPORTAMENTO

Fases da lua podem afetar os animais domésticos mais do que imaginávamos

Um estudo reuniu mais de 12 mil histórico de atendimento para entender a relação entre as fases da lua e o comportamento dos animais

23 de novembro de 2024
Equipe Cães&Gatos
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, apontou uma alteração no humor dos cães relacionada às fases da lua. O estudo liderado pela veterinária Raegan Wells identificou uma possível ligação entre um aumento nas visitas ao pronto-socorro para cães e gatos durante os dias em que a lua está quase cheia.

Os dados coletados durante 10 anos de atendimentos de 12 mil históricos de casos de cães e gatos tratados no Centro Médico Veterinário da universidade. Os registros indicam que o risco de emergências em dias de lua cheia foi 23% maior em gatos e 28% maior em cães quando comparado a outros dias de fases de luas diferentes.

Segundo o estudo, os tipos de emergências variaram de parada cardíaca a convulsões epiléticas e traumas, com o aumento registrado durante os três estágios mais cheios da lua: gibosa crescente, gibosa cheia e minguante.

Como as fases da lua influenciam os animais

Embora os resultados dos estudos indiquem alguma correlação entre as fases da lua e o comportamento dos animais, Raegan Wells comentou que ainda é difícil interpretar o significado clínico dessas descobertas.

Os dados também não indicaram se houve um aumento no comportamento agressivo em animais domésticos durante a lua cheia. Sem aumento mensurável em ferimentos de cães agindo agressivamente.

Segundo os pesquisadores, o estudo observa as explicações potenciais para um aumento no número de visitas durante a lua cheia, mas os dados não fornecem resultados conclusivos.

Por exemplo, uma teoria era a de que a lua cheia fornece maior luminosidade, o que pode estar correlacionado a um aumento esperado nas taxas de caça noturna entre os gatos.

Assim, os gatos podem se machucar com mais frequência durante essas noites. Mas casos evolvendo ferimentos não foram evidentes na pesquisa.

Fonte: Cães&Gatos

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