EnglishEspañolPortuguês

PREOCUPAÇÃO

Família tenta encontrar nos EUA cachorro de engenheiro morto no Brasil durante férias de fim de ano

2 de janeiro de 2024
3 min. de leitura
A-
A+
Foto: Arquivo pessoal

A família do engenheiro Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho, morto aos 34 anos em Ribeirão Preto (SP) enquanto passava férias de fim de ano, tenta localizar o cachorro dele que ficou nos EUA onde ele morava.

Loki é um bulldog francês com o corpo branco e pintas cinzas e a cabeça com manchas pretas. Segundo Ana Paula Braga, irmã de Paulo Roberto, é possível que o animal esteja com um cuidador de animais que mora na região de Hillcrest, um bairro próximo à cidade de San Diego, na Califórnia, onde o rapaz vivia com o cão.

Como o celular de Paulo Roberto foi roubado após ele ser morto, a família ficou sem acesso ao contato da pessoa que cuidava de Loki durante a viagem.

Ana Paula, que também mora nos EUA, viajou a Ribeirão Preto para o enterro do irmão e para acompanhar as investigações. Ela usou as redes sociais para divulgar fotos de Loki. O objetivo da família é fazer com que a mensagem chegue ao cuidador ou a alguém que o conheça.

Segundo a irmã, Paulo Roberto já havia comentado que o cuidador costuma levar o cachorro a bares e a cafeterias da região de Hillcrest.

“Por favor, se você vê-los, avise a pessoa que estamos procurando por Loki. Na verdade, Loki morou com nossos pais por um bom tempo e minha mãe é muito ligada a ele. Preciso encontrar Loki para minha família e para meu irmão. Por favor, ajude avisando-os se puder ou compartilhando esta postagem até que alguém os veja”, escreveu Ana Paula em um perfil nas redes sociais.

Desaparecimento e morte durante férias no Brasil

A morte de Paulo Roberto é investigada como latrocínio, roubo seguido de morte. A Polícia Civil suspeita que ele tenha sido atraído para uma emboscada por meio de um aplicativo de relacionamentos.

Paulo Roberto tinha chegado de San Diego, Califórnia, nos EUA, no dia 19 de dezembro para passar as festas de fim de ano com os pais em Ribeirão Preto. Segundo a família, muito animado, saiu às noites para rever amigos, retornando para casa de madrugada.

Na quinta-feira (28), ele avisou a mãe que sairia mais uma vez para encontrar amigos, mas não voltou. A mãe, Vera Lúcia Braga, procurou a Polícia Civil na sexta-feira (29) depois que a filha, que estava nos EUA, recebeu uma mensagem de um desconhecido afirmando que havia encontrado o celular do irmão.

A pessoa, que se identificou como Carlos, conseguiu o número da jovem porque o telefone dela estava cadastrado como contato de emergência no celular de Paulo Roberto.

Vera marcou um encontro com Carlos em um shopping na zona Sul da cidade para pegar o telefone, mas a pessoa não apareceu e ainda exigiu a senha do aparelho com a justificativa de que precisava ter certeza de que ela era mesmo mãe do proprietário do aparelho. Um boletim de ocorrência por desaparecimento foi registrado.

No sábado (30), um motorista de aplicativo procurou a polícia dizendo que havia levado Paulo Roberto a um endereço na Vila Amélia, zona Norte de Ribeirão Preto. Os policiais estiveram no local e encontraram o rapaz morto em um dos apartamentos. Segundo testemunhas, os imóveis eram alugados por garotos de programa e os donos vivem no Rio de Janeiro (RJ).

O corpo de Paulo Roberto tinha sinais de violência e foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). O rapaz foi enterrado na manhã de segunda-feira (1º) no Cemitério Bom Pastor em Ribeirão Preto.

Para a família, Paulo Roberto tinha convicção de que estava em um encontro.

A principal suspeita da polícia é de que o rapaz tenha sido morto pela pessoa com quem marcou de se encontrar na noite de quinta-feira (28).

Fonte: G1

    Você viu?

    Ir para o topo