(da Redação)
Chris e Tanya Meyer de Rome (Wisconsin, EUA) adotaram uma cadela da raça Labrador da Adams County Humane Society no ano passado, e deram-lhe o nome de Zoey. Enquanto Tanya estava esperando sua filha, que agora está com 6 meses de idade, Zoey costumava ficar muito perto dela, assim como sempre procurou ficar próxima ao bebê depois que ela nasceu. Zoey gostava de ser acariciada e rolava tanto no chão que, segundo Tanya, ela ensinou sua filha também a rolar.
Quando Zoey não retornou de um passeio na floresta com o outro cão da família, Maggie, em 25 de outubro, os Meyer ficaram preocupados. Rome é uma pequena vila de Wisconsin em uma área florestal, muitas vezes usada como área de caça. Chris Meyer foi procurá-la. Ao perguntar para alguns vizinhos caçadores, sua resposta foi: “Bem, nós a vimos nesta manhã, e jogamos alguns galhos nelas porque estavam nos incomodando durante a nossa caça, mas não a vimos mais desde então”.
Em 28 de outubro, Chris encontrou Zoey morta com uma flecha no pescoço. Ela estava a 9 metros de distância do posto de um caçador em uma propriedade vizinha. As informações são da Care2.
O Departamento de Polícia de Rome e a delegacia do condado de Adams estão investigando o que aconteceu com Zoey. Os Meyer têm suas próprias suposições sobre como Zoey morreu.
Tanya acredita que Zoey foi morta por uma flechada na sexta-feira (25), e depois seu corpo foi arrastado para o jardim do vizinho. Ela disse que perguntou aos vizinhos que vêm para a área nos fins de semana para caçar se eles tinham visto Zoey, e eles disseram que não. Ela disse que não irá identificá-los até que o inquérito policial seja finalizado.
“Tiraram a flecha do corpo dela e continuaram a caçar por todo o fim de semana; eu simplesmente não tenho palavras para isso. Isso me deixa doente”, disse Tanya. “Eu nunca pensei que havia pessoas assim no mundo”.
De acordo com a reportagem – estranhamente – ela diz “não ser contra a caça”, mas afirma que o caçador ou caçadores que mataram Zoey devem perder suas licenças. “Para alguém ser capaz de fazer algo assim, ele é mau e é cruel. Você tomou o nosso cão, é como se tivesse tomado o nosso bebê”, diz a tutora.
O Meyer enterraram Zoey na segunda-feira com uma bastão que ela gostava de brincar de pegar. Eles também criaram uma página no Facebook, Justice for Zoey . Pessoas da Europa, Islândia, Japão e outros lugares estavam enviando palavras de apoio e simpatia nesta página e postando fotos de seus próprios animais domésticos que morreram. Algumas pessoas mudaram a sua foto do perfil para uma foto de Zoey, para espalhar a conscientização sobre a sua morte horrível e desnecessária.
Tanya Meyer enfatiza eles não estão procurando por recompensas em dinheiro ou algo material. “Nós só queremos curar a nossa tristeza, superar e seguir em frente”, disse ela, que também afirmou que sua filha amava muito o animal e que elas tinham um elo especial.
Para ajudar a buscar justiça por Zoey, assine a petição que demanda a perda da licença de caça a quem quer que seja que a tenha matado.
Nota da Redação
Certos fatos deixam claro que parece haver uma venda nos olhos da humanidade. A dor da família Meyer pela morte de Zoey é legítima; no entanto, eles não percebem que sofrer por seu cão que foi morto por caçadores e apoiar a prática da caça são duas coisas muito contraditórias.
Nem o que aconteceu com Zoey mudou a opinião da tutora, que continua afirmando não ser “contra a caça”, sem que esta se dê conta de que não basta tirar a licença de um caçador específico: o problema persistirá e outras “Zoeys” serão mortas por outros caçadores. É preciso cortar o mal pela raiz.
O ato de caçar animais, seja quais forem, é horrendo e traz em si a semente da maldade, que acaba se disseminando ao redor e além. Aquele que tem a capacidade de matar um animal em nome de algo que julga ser um “esporte” prova ter a insensibilidade em si, sendo capaz de matar friamente a qualquer animal – que foi o que ocorreu com Zoey, que estava “atrapalhando” a ação sórdida que alguns assassinos costumam chamar de caça.