Luciane conta que fez uma casinha para o animal em um terreno baldio ao lado do prédio onde ela mora, no Bairro Comerciário. “Pedi para o proprietário se podíamos deixar o animal ali. Ele deu autorização, mas parece que as pessoas não gostaram muito disso”, afirma.
Ela explica que só não colocou o cãozinho dentro de casa porque já tem duas cachorrinhas. “Estamos cuidando dele até que alguém o adote de verdade. Por enquanto, fazemos questão de tratar o animalzinho. Não sabia que isso desagradaria tantos”, comenta.
O cachorro sofria de cinomose e foi tratado, porém, ficou com sequelas neurológicas da doença, que deixam as patas da frente do animal trêmulas. Luciane acredita que este fato possa ter motivado alguém a levar o cão.
“Não sabemos o que se passa pela cabeça das pessoas, mas às vezes podem ter pensado que ele ainda está doente. Não sei e também não quero acusar ninguém sem saber”, diz. Ela pede que, se alguém identificar o cachorro pelas ruas da cidade, entre em contato pelo telefone (48) 9938-0139.
Fonte: A Tribuna