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Família de Julia Colle se recusa a adotar os cães da ativista

13 de novembro de 2013
2 min. de leitura
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(Foto: Reprodução Facebook)
(Foto: Reprodução Facebook)

A família da ativista pelos direitos dos animais Jucilaine Cristina dos Santos, conhecida como Júlia Colle, encontrada morta neste domingo (10) em São Roque não acredita na tese da polícia de que a jovem tenha se matado. Amigos de Júlia e protetores de animais tentam agora arranjar lares para os animais dela, já que a família não quer ficar com eles.

Em entrevista à página do facebook “Ajude os Beagles do Instituto Royal”, uma prima de Júlia Colle, que não teve o nome revelado, disse que a família aguarda o laudo, mas não crê que ela tenha se matado. “Prima de Júlia: Ainda temos que esperar o laudo que sai em 30 dias, mas não acreditamos que ela tenha cometido o suicídio, vamos lutar para que a verdade venha à tona”, disse afirmando ainda que a jovem teve “quadros de depressão na adolescência, tentou se matar, mas era apenas para chamar atenção! Ela JAMAIS teria coragem de fazer isso. Depois que conheceu um rapaz e começou namorar se reergueu da depressão, a cada dia tava melhor, fazia o que amava que era cuidar dos animais e só víamos ela melhorando”.

Os cinco cães de Julia são SRD e foram levados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Roque, São Paulo. Três deles, segundo ativistas, precisam de adoção urgente e estão no CCZ.

Suicídio 

Segundo o boletim de ocorrência, Julia, o namorado e uma amiga passaram a noite de sábado (9) em uma festa em Cotia, da qual retornaram na manhã de domingo (10). Já em São Roque, teriam feito “uso de bebidas alcóolicas e drogas”. Ainda de acordo com a polícia, as testemunhas foram dormir em seguida e Julia teria ficado acordada.

Horas mais tarde, por volta das 16h, o namorado da ativista recebeu uma mensagem pelo celular, na qual Julia dizia que faria uma besteira. O rapaz então seguiu para a casa, onde estava a ativista e uma amiga. Ambos foram ao quarto de Julia, onde estava o corpo dela. O boletim de ocorrência aponta que a ativista “estava enforcada com uma gravata presa à janela”.

Fonte: Brasil em Pauta

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