Ao se mudar para sua nova casa na África do Sul, um homem percebeu que não estava sozinho. Ao olhar para o alto das madeiras com acesso ao telhado, Riaan Nysschens percebeu que estava vivendo com um grupo de pequenos primatas conhecidos como galagos.
“São quatro adultos. Eu os vejo todas as noites saindo da casa para buscar alimentos”, disse Nysschens. “Recentemente, comecei a ouvir o rangido dos filhotes.”
Nysschens sempre tinha visto seus pequenos colegas de casa de longe, mas um dia isso mudou. Tudo começou quando ele estava trabalhando em seu computador em casa, no início do mês passado, quando um som inesperado atingiu seus ouvidos.
“Eu ouvi alguns rangidos vindo do sofá”, disse Nysschens. “Fui investigar e encontrei um filhote deitado no chão.”
Um dos galagos tinham, evidentemente, caído do ninho perto do teto e felizmente teve a queda acolchoada junto ao sofá.
Nysschens, enquanto isso, podia ouvir a mãe preocupada com seu filhote se movendo freneticamente acima de suas cabeças.
Após verificar se o animal caído estava bem, Nysschens pensou em qual seria a melhor maneira de ajuda-lo.
“O filhote não se intimidou nem um pouco. Foi a primeira vez que o vi de perto e era a coisinha mais preciosa, parecia uma pessoa em miniatura”, disse ele. “Mas eu não tinha certeza do que eu poderia fazer, pois não queria que a mãe se incomodasse que eu o pegasse e o colocasse de volta no ninho”.
Ainda assim, Nysschens sabia que precisava tentar.
Sabendo que ele estava sendo observado atentamente de cima, Nysschens fez o seu melhor para passar para a mãe galago que as suas intenções eram as melhores para a família de primatas.
“Eu coloquei o filhote em cima do balcão da cozinha para a mamãe ver”, disse ele. E, com certeza, ela viu.
E então, o filhote estava de volta ao lugar onde pertencia. “Eles são realmente preciosos”, disse Nysschens.
Para ele, ajudar os animais era seu dever como ser humano e como um bom companheiro de casa. Afinal, eles estavam morando lá primeiro.
“Eu aprecio cada momento”, disse Nysschens. “Eu estou no espaço deles e devo respeita-los. Eu adoro poder observar esses pequenos animais e dar uma mãozinha quando eles precisam. Sou verdadeiramente abençoado por dividir a casa com eles.”