Uma família de marrecas-caboclas, uma ave silvestre, com dois adultos e 21 filhotes, surpreendeu uma moradora de Olímpia (SP) ao aparecer “nadando” na piscina da casa dela. Inusitada – e muito fofa -, a cena foi registrada na segunda-feira (16/12).
Um vídeo das aves “nadando” foi publicado nas redes sociais e viralizou. Até 17h30 desta terça-feira (17/12), a publicação somava mais de 590 mil visualizações, 67 mil curtidas e mais de três mil comentários. Em um deles, uma seguidora escreveu:
“Meta para o ano 2025. Ser rico para que os animais possam vir tomar banho na minha piscina.”
Um dos pequenos, inclusive, foi encontrado dentro da parte mecânica da piscina, mas o assobio logo fez com que o primo de Ana percebesse que ele estava perdido. Então, conseguiu retirá-lo com segurança e devolvê-lo para os pais.
Ao g1, a empresária Ana Laura Ferraz, de 39 anos, contou que os papais provavelmente fizeram o ninho em uma palmeira oca que está no jardim da residência.
Ana ainda disse que acionou a Polícia Ambiental de Barretos (SP) para resgatar as aves, mas não obteve retorno. Dessa forma, para preservá-los, a família optou por “adotar” os novos moradores e deixá-los no jardim, até que cresçam saudáveis e voem.
“Vamos deixar ali até que fiquem maiores e resolvam o que querem fazer. É a primeira vez que isso acontece, mas sempre aparecem tucanos e pica-pau. É normal as aves pousarem ali”, conta a empresária.
Ana comentou que a piscina recebia cloro. Contudo, não vai repôr a substância para segurança dos animais. Pequenos e de penugens delicadas, no início da vida os filhotes não voam e dependem dos cuidados das aves adultas.
Por isso, a família de Ana também resolveu dar uma mãozinha para cuidar das marrecas, garantindo diariamente o alimento. De acordo com ela, uma pesquisa ajudou a entender o quê as aves podem comer.
Fonte: g1
Nota da Redação: apesar de a aparição da família de marrecas-caboclas parecer um evento encantador e inusitado, ela também é um alerta preocupante sobre a perda de habitats naturais. Essas aves, que normalmente vivem em áreas alagadas e vegetação nativa, podem estar sendo forçadas a buscar refúgio em espaços urbanos devido ao desmatamento, expansão urbana e degradação ambiental. A cena, embora fofa, ressalta a necessidade urgente de proteger os ecossistemas para garantir que animais silvestres possam viver em seus habitats naturais, em vez de depender de improvisos na convivência com seres humanos.