EnglishEspañolPortuguês

Faltam iniciativas em favor dos animais em Joinville (SC)

4 de fevereiro de 2010
2 min. de leitura
A-
A+

A promessa de um centro de controle de zoonoses (CCZ) para Joinville (SC) está difícil de sair do papel. A ideia é discutida há mais de dez anos. Não é por acaso que manifestações de cobrança para a criação do centro são um fenômeno que se repete toda vez que algum caso de maus-tratos contra animais vem a público.

A Prefeitura prevê que a construção do CCZ comece este ano, mas ainda não há data definida para o início das obras. Mesmo considerando uma das prioridades do governo municipal, o prefeito Carlito Merss reconhece que a burocracia tem sido um obstáculo para a criação do centro.

Mas a função do órgão será cuidar de animais doentes e controlar o contágio para seres humanos. Ou seja, o CCZ não vai servir para recolher animais abandonados. Por isso, os militantes pelos direitos dos animais em Joinville insistem na criação de uma coordenadoria do bem-estar animal.

“O centro de controle de zoonoses não vai servir para abrigar nem recuperar os animais que precisam de cuidados. Por isso, precisamos de um espaço público onde esse tipo de trabalho seja feito”, observa a vice-presidente da Frada e voluntária do Abrigo Animal, Sheila Wehling.

A falta de iniciativas em favor dos animais deixou a Prefeitura de Joinville na mira do Ministério Público Estadual. O MP exige que o atendimento a animais atropelados ou que sofrem maus-tratos seja feito por uma coordenadoria do bem-estar animal.

A ideia é que o órgão seja coordenado pelas secretarias de Assistência Social, Saúde e Fundação do Meio Ambiente. Por enquanto, a estrutura da coordenadoria ainda está em formação. Um exemplo próximo de Joinville, e que deu certo, partiu da Prefeitura de São Francisco do Sul. Desde o começo do ano, a cidade já conta com um ônibus exclusivo para a castração de cães e gatos nas ruas.

Fonte: A Notícia

Você viu?

Ir para o topo