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Faculdades de medicina e veterinária trocam cadáveres por simulador 3D

19 de julho de 2017
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Acabar com o sofrimento e a condenação à morte de animais é a nova tendência mundial que as faculdades de medicina e veterinária no Brasil estão seguindo, pondo fim ao uso de cadáveres de seres vivos para estudo.

Simulares em 3D põe fim ao uso de cadáveres de seres vivos em salas de aula
Cerca de 30 faculdades no Brasil já utilizam plataforma em 3D (Foto: Reprodução / Agora MS)

O modelo de Plataforma Multidisciplinar 3D é desenvolvido pela start up brasileiro Csanmek, o qual funciona como uma mesa que expõe os modelos tridimensionais extremamente detalhados na anatomia dos seres humanos e animais.

As faculdades também estão utilizando modelos sintéticos, humanos e caninos, para fazer simulações de cirurgia e treinamento prático de habilidades. Os modelos custam entre R$ 200 mil e R$ 700 mil, sendo capazes de ter reações físicas como sangramento durante um procedimento cirúrgico. A possibilidade de corte e sutura dá aos alunos uma experiência muito próxima da realidade e ser pôr em risco a vida de nenhum ser.

Os modelos possuem textura e densidade similar à anatomia real, possuindo todos os órgãos e sistemas de um ser humano e de um cão.

Além disso, o simulador 3D possui uma ferramenta de integração com clínicas e hospitais com salas de aulas, permitindo que os alunos tenham a possibilidade de estudar casos reais de pacientes doentes.

A Faculdade das Américas, a Universidade de de São Caetano do Sul (USCS), a São Leopoldo Mandic, no Rio de Janeiro, a Faculdade Guanambi, na Bahia, e a Faculdade Claretiano são algumas das que já possuem o modelo extremamente avançado de estudo.

Cláudio Santana, fundador da Csanmek, afirma que a ideia foi criada por uma equipe extremamente qualificada com anos de experiência em diagnósticos e imagens médicas. “Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas”, conta Santana.

 

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