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Extinção de abelhas pode causar mais de um milhão de mortes por ano

21 de julho de 2015
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Foto: Divulgação
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Esse aumento na mortalidade é resultado da combinação de um aumento da vitamina A e ácido fólico e um aumento da incidência de doenças não transmissíveis, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e certos tipos de câncer.
Estes são os fenômenos que provocam, através de mudanças na dieta, um colapso da população de polinizadores. As deficiências em vitamina A e ácido fólico podem atingir os olhos, levando à cegueira, e causar malformações do sistema nervoso. Estes efeitos na saúde afetariam países desenvolvidos e em desenvolvimento.
De acordo com um cenário de completa eliminação de polinizadores, 71 milhões de pessoas em países de baixa renda poderiam encontrar-se deficientes em vitamina A, e 2,2 bilhões que já têm consumo inadequado teriam suas contribuições reduzidas novamente.
Uma redução de 100% dos “serviços de polinização” poderia reduzir os estoques globais de frutas em 22,9% frutas, legumes em 16,3% e 22,9% em nozes e sementes, mas com diferenças entre países.
Em suma, essas mudanças na dieta podem elevar as mortes anuais globais por doenças não-transmissíveis e aquelas relacionadas à desnutrição para 1,42 milhão de mortes por ano (2,7 % da mortalidade total anual), de acordo com o estudo conduzido por Samuel Myers, da Universidade de Harvard.
Uma perda dos serviços de polinização limitada a 50% equivaleria à metade (700.000) da mortalidade adicional, que implicaria a eliminação completa dos polinizadores, segundo as estimativas.
Fonte: Meio Norte

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