Um cão da unidade K9 da polícia de Houston, no Texas, foi baleado duas vezes enquanto participava da perseguição a um suspeito de assassinato na última quinta-feira (16). O pastor-belga Malinois, chamado Rocky, de 18 meses, foi atingido no pescoço e no focinho ao localizar o fugitivo escondido em uma caçamba de lixo.
Rocky foi resgatado por policiais da força-tarefa e levado às pressas para atendimento veterinário. Imagens divulgadas pela corporação mostram o cão sendo carregado por agentes, aparentemente desacordado. Após a cirurgia, ele apresentou melhorias e tem um prognóstico favorável para recuperação.
O suspeito, identificado como Robert Lee Davis, de 56 anos, foi procurado pela morte do vice-xerife do condado de Brazoria, Jesus Vargas. Segundo a polícia, ele abriu fogo contra os agentes ao ser encontrado e acabou morto no confronto.
Separado de seus mães e sem a chance de ter um lar amoroso, Rocky esteva no serviço policial há apenas seis meses, após passar por treinamento intensivo forçado. Ainda não há informações se o cão retornará às atividades operacionais. O caso reacende o debate sobre a exposição de animais a situações de alto risco em operações policiais.
Nota da Redação: o caso do cão Rocky, baleado em uma operação policial nos EUA, expõe a brutal realidade da exploração de animais em forças de segurança. Cães não escolhem enfrentar armas, não se alistam e nem compreendem os riscos que correm. São obrigados a atuar como escudos vivos em um sistema que os trata como ferramentas de trabalho. Isso não é bravura, é exploração. Nenhum animal deveria ser exposto à violência humana. É hora de abolir o uso de animais em atividades policiais e militares.