No âmbito da Jornada Nacional do Ambiente em Angola, instituída em 31 de janeiro de 1976 e com o objetivo de sensibilizar a população angolana para uma melhor conservação da natureza, foi inaugurada na sede da UNESCO, em Paris, a exposição “Sauvegarder et Préserver la Planète Terre”, que estará aberta ao público até amanhã.
Organizada sob a égide do Comitê Nacional “Planeta Terra” de Angola, presidido por Fátima Jardim, Ministra do Ambiente de Angola, da Delegação Permanente de Angola junto da UNESCO e do Institute Planet Earth, com o patrocínio do Banco Espírito Santo Angola (BESA) e do World Press Photo (WPPh), a exposição – resultado do trabalho de fotógrafos de cinco países africanos, Angola, Zimbabwe, Gana, Quénia e Tanzânia – tem como objetivo “enfatizar a vontade política do Governo angolano de privilegiar a educação dos angolanos no concernente à preservação da natureza”.
Discursando em nome do Embaixador Sita Nsadisi José Diekumpuna, o ministro conselheiro, Rolando Neto, sublinhou o desempenho do Governo angolano na implementação de programas visando à proteção da flora e da fauna, bem como no projeto de luta contra a desertificação, em curso desde há vários anos, no sul da província do Namibe, designadamente a cidade portuária de Tômbua, ex-Porto Alexandre.
O representante da Diretora-Geral da UNESCO saudou as iniciativas do Governo de Angola em matéria de preservação do ambiente, realçando o potencial ecológico e dos recursos naturais angolanos e a riqueza das suas belezas naturais. Maurício Fernandes, do Institute Planet Earth, realçou que a atual exposição é um dos projetos mais internacionais com o objetivo de promover o Desenvolvimento Sustentável em Angola. Baseada nos temas “Águas profundas”, “Terra e Saúde”, “Recursos Energéticos”, “Solos e Megacidades”, a exposição “Sauvegarder et Préserver la Planète Terre” será em seguida apresentada na Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, regressando posteriormente a terras africanas, por ocasião da inauguração do Comité Nacional Planeta Terra de Cabo Verde.
Fonte: Jornal de Angola