A poluição plástica é uma das principais responsáveis pela destruição dos oceanos e os animais marinhos são regularmente encontrados com os estômagos repletos de plástico, que deve ultrapassar o número de peixes nos oceanos até 2050.

Espécies como baleias, golfinhos e tartarugas marinhas também são capturadas frequentemente por redes de pesca, aumento ainda mais a tragédia causada pela prática. Há ainda outro fator sério que prejudica os oceanos e animais marinhos: a exploração petrolífera offshore.

De acordo com uma petição do Care2 escrita pelo grupo Environmental Action, a exploração de petróleo no mar é um problema sério que está prejudicando os oceanos e a vida selvagem significativamente.

Ela não apresenta apenas o risco de vazamentos de petróleo perigosos, mas as explosões sísmicas do processo de perfuração também perturbam a vida de todos os seres vivos.

A petição afirma que as explosões sísmicas são tão incrivelmente altas que podem ser ouvidas a mais de quatro mil quilômetros de distância. Para colocar isso em perspectiva, isso é a distância de Los Angeles a Washington, D.C, nos Estados Unidos, segundo o One Green Planet.

A poluição sonora maciça é chamada de “poluição acústica” por biólogos marinhos e interfere drasticamente nas percepções sensoriais e na comunicação dos animais marinhos.

Conforme a Environmental Action explica, “os animais que dependem do sonar para ouvir e enxergar podem ficar cegos e não podem funcionar corretamente. Para animais como baleias e golfinhos que usam o som para se alimentar, caçar, encontrar companheiros, nadar e se comunicar com suas famílias jovens, esses booms sônicos podem ser uma sentença de morte”.

O governo Trump planeja colocar plataformas de petróleo offshore em áreas protegidas do Oceano Atlântico e 120 municípios da Costa Leste que também são afetados pelas explosões sísmicas ensurdecedoras já se mostraram contrários ao plano.