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CIRURGIA DE EMERGÊNCIA

Explorado e aprisionado em zoo: mais de 70 moedas são encontradas no estômago de jacaré-branco

22 de fevereiro de 2024
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Henry Doorly Zoo and Aquarium in Omaha / Divulgação
Um jacaré-branco teve que passar por uma cirurgia às pressas depois que veterinários descobriram 70 moedas no estômago dele. O jacaré, chamado Thibodaux, é um raro leucístico de 36 anos, de pele branca translúcida e olhos azuis.
 
Os veterinários identificaram “objetos estranhos de metal no estômago dele”. O Zoológico e Aquário Henry Doorly fica em Nebraska (EUA); Em comunicado, um porta-voz disse que visitantes jogaram moedas no recinto, que foram comidas por ele.Thibodaux se recuperou do procedimento e está de volta ao seu recinto, aprisionado.
 
Todos os 10 jacarés que ali vivem explorados para entretenimento– incluindo Thibodaux – participaram de exames de rotina que envolveram coleta de sangue, radiografias e mais.

Quando os funcionários do zoológico descobriram agiram rapidamente e realizaram uma cirurgia na quinta-feira (15), removendo as moedas de Thibodaux “antes que causassem qualquer problema”.

“Thibodaux foi anestesiado e intubado para nos permitir tratá-lo com segurança durante o procedimento”, disse a veterinária associada Christina Ploog, que liderou o procedimento, em comunicado. “Foi colocado um cano de plástico para proteger sua boca e passar com segurança as ferramentas utilizadas para acessar as moedas, como uma câmera que nos ajudou a orientar a retirada desses objetos”, completou ela.

O zoológico disse em comunicado que as imagens de raios X confirmaram que os objetos foram removidos com sucesso, acrescentando que “Thibodaux se recuperou bem do procedimento”.

Nota da Redação: o recente incidente destaca os riscos enfrentados pelos animais em cativeiro. Os zoológicos representam uma grave violação da liberdade e dignidade dos animais. Ao aprisioná-los em ambientes artificiais, os zoológicos negam aos animais selvagens a oportunidade de viverem conforme sua natureza intrínseca, limitando seu espaço, restringindo seu comportamento natural e privando-os de interações significativas com outros de sua espécie. Essa privação leva a um sofrimento psicológico e emocional profundo, manifestado em comportamentos estereotipados, estresse crônico e declínio da saúde física. Além disso, a exposição constante ao público reduz os animais a meros objetos de entretenimento, contribuindo para uma cultura de exploração e desrespeito pelos direitos individuais deles. Esses locais são extremamente prejudiciais e devem ser banidos, pois perpetuam uma forma arcaica e desumana de relacionamento com outras formas de vida em nosso planeta.

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