Por Marcela Couto (da Redação)
Todo ano, o Ministério da Defesa dos EUA (DOD) conduz exercícios de treinamento sobre traumas e acidentes químicos usando animais como substitutos de soldados feridos. Oficiais médicos de instalações militares em todo o país ferem gravemente milhares de animais vivos antes de matá-los.
Nos treinamentos que abordam traumas, porcos levam tiros, são esfaqueados e têm fogo ateado aos seus corpos. Bodes vivos têm suas pernas quebradas e amputadas. Durante os treinos focados em acidentes químicos, macacos vivos são envenenados com substâncias pesadas. Estes animais ainda sofrem terrivelmente no transporte ao local de testes.
O DOD está colocando soldados em risco ao usar animais para estes experimentos. As anatomias e fisiologias de porcos, bodes e macacos são totalmente diferentes das humanas. Além do mais, os animais respondem de forma diferente a tratamentos em comparação com feridas humanas.
Existem inúmeros métodos de treinamento sem animais disponíveis, incluindo sistemas digitais e modelos de corpos humanos muito semelhantes aos originais como o living cadaver, do Dr. Emad Aboud, que inclusive foi apresentado ao exército.
Uma das provas do quão desnecessário é o uso de animais em experimentos cruéis é o fato de o Air Force Expeditionary Medical Skills Institute’s Center for Sustainment of Trauma and Readiness Skills e do Navy Trauma Training Center não utilizarem nenhum animal em seus treinamentos.
O PETA disponibiliza um formulário para envio de reivindicação sobre o caso ao governo americano, porém é necessário morar nos EUA para participar.
Com informações de PETA