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SUPERAÇÃO

Excelente adaptação: gata de brasileiro que morreu na Argentina recebe amor da nova família e melhora a cada dia

14 de novembro de 2022
5 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Instagram

Dennis Cosmo Marin, o brasileiro que morreu após um bloco de gelo despencar em uma caverna de acesso proibido na Argentina, tinha uma gata doméstica chamada Lince, de 10 anos de idade, que já viajava com ele havia cerca de quatro anos.

Com a morte de Dennis, Lince ficou sob os cuidados de um casal de amigos, conhecidos nas redes sociais como “Adri e Rafa Pelo Mundo”, que estavam com ele no momento do acidente.

“Jamais te esqueceremos Dennis, nosso amigo que em segundos, já éramos como irmãos. Como dói não te ter por perto, mas tenha certeza de que você nos ensinou muito, foi muito especial para nós, e jamais te esqueceremos! Sua princesa Lince será muito amada e mimada. Pode ter certeza!!”, escreveu o casal em publicação no Instagram.

O casal compartilhou um vídeo em seu canal no YouTube, mostrando um pouco da adaptação de Lince, que, como eles contam, já costumava visitá-los na companhia do tutor, então não se trata de um ambiente, ou de pessoas, totalmente estranhas, o que facilita na adaptação.

“Nossa princesa Lince está comendo e bebendo água, fazendo suas necessidades e se adaptando ao Blue [nome do motorhome]. A adaptação está sendo mais tranquila, acreditamos, pelo fato de que ela já vinha nos visitar com o nosso amigo Dennis antes”, escreveram.

Eles agora estão cuidando de toda a documentação de Lince, e afirmam que a gata também está ajudando a superar o momento difícil da perda do amigo.

Lince será entregue para a família, mas, até que chegue ao Brasil, a mãe de Dennis autorizou que a gata fique sob os cuidados dos amigos. Eles estão aguardando a perícia da Kombi de Dennis e autorização judicial para que possam prosseguir com a viagem.

A história de Lince

Em suas redes sociais, Dennis já havia contado um pouco sobre a origem da gata, nascida em Sorocaba, interior de São Paulo. A gata já era habituada a passar seu tempo na kombi, mesmo antes de começarem as viagens pela América do Sul.

“Nascida em Sorocaba, aos 6 anos embarcou em uma grande aventura de kombi. Antes disso, Lince costumava dormir quase o dia todo, comer um montão, tomar um solzinho logo cedo e durante a madrugada espiar o movimento da rua por debaixo do portão, sentindo os cheiros e atenta aos barulhos orquestrados por gatos, ratos e cães na madrugada. Desde o dia que estacionamos a kombi pela primeira vez, antes das reformas, a Lince já entrava nela e dormia em todos os cantos, além de subir no teto”, contou.

“Com quatro meses de estrada, seu portão passou a ser a porta traseira da kombi, que vira e mexe está aberta durante as noites. Dali ela observa o movimento noturno de diversos lugares por onde estamos passando. Entre galinhas, pintinhos, lagartos, gatos, cachorros, banhos de rio, essa gata só nos surpreende entre nossas chegadas e partidas. Na kombi, assim que damos a partida para pegar a estrada, ela vem pulando e se acomoda na almofadinha que fica no banco da frente”.

“Se chegamos à noite, só a soltamos no dia seguinte, para devagarinho ela ir se ambientando e sentirmos qual é o movimento por ali. Quando ela sai, uma das primeiras coisas que faz é rolar no chão. Achamos que é para camuflar o próprio cheiro. Sai sempre à procura de um piso gelado para enredar aquela soneca. Gostamos de deixá-la solta, mas nem sempre rola, por conta de outros animais”, contou o tutor.

“Sempre que chegamos onde vamos ficar, ela percebe um pouco antes, já apoia suas patinhas no vidro da janela e coloca a cabeça para fora observando com ares de novidade e balançando o rabinho caramelo”.

Fonte: Canal do Pet

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