Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Depois que um tubarão-enfermeiro chamado Weezy foi encontrado morto no fundo de um tanque, um ex-funcionário do Aquário da Flórida decidiu denunciar a crueldade que ocorre no local.
Ele relatou que os animais são privados de alimentos intencionalmente e que esta é uma técnica de treinamento da instalação. Os funcionários não alimentam os tubarões e raias que não comem prontamente em horários designados a cada dia.
O denunciante alega que o treinamento de privação de alimentos, implementado para “facilitar” novas interações com aqueles que visitam a instalação, pode ter feito com que várias arraias perdessem uma quantidade significativa de peso e que Weezy morresse de desnutrição.
Privar animais marinhos de comida e deixá-los morrer por causa de um show não é apenas cruel, mas também ilegal. Por isso, ativistas apresentaram uma queixa aos oficiais de aplicação da lei da Flórida, pedindo uma investigação.
A lei da região contra a crueldade aos animais estabelece como crime privar um animal do sustento necessário e cometer qualquer ato que “resulte na morte cruel ou sofrimento excessivo ou contínuo desnecessário”.
O programa de treinamento em questão foi projetado e supervisionado pelo Precision Behavior, um terceiro grupo de consultoria de treinamento de animais em cativeiro co-fundado e administrado por um veterano do SeaWorld de 35 anos que havia dirigido o treinamento de orcas e outros animais mantidos em todos os parques do SeaWorld.
Estas novas alegações são apenas mais um exemplo de como aquários e parques marinhos valorizam a venda de ingressos em detrimento do bem-estar animal.
Independentemente das circunstâncias, existem poucos habitats de animais artificiais mais mortais do que tanques de aquário, em que animais sensíveis são incapazes de escapar de uma constante investida de mãos tateando que contaminam a água com bactérias.
Vários incidentes mostraram que um único defeito técnico ou erro humano pode sufocar ou envenenar dezenas de animais de uma só vez, revelou a PETA.