Segundo assessoria de Edemar Cid Ferreira, cão não será doado. Clóvis é alimentado e cuidado por seguranças da residência.
O bulldog Clóvis, cachorro que o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira deixou em sua mansão após ter sido despejado, continuará morando na casa situada no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Segundo a assessoria de Edemar, o destino do animal será resolvido apenas quando o processo de despejo for concluído.
O ex-dono do Banco Santos e sua mulher tiveram de sair da mansão há quase um mês por falta de pagamento do aluguel. A propriedade de cinco andares foi construída ao custo de R$ 142 milhões.
Na quinta-feira (17), Edemar voltou à residência para marcar com etiqueta rosa tudo o que pretende levar. Nada, porém, pode ser retirado de lá. A Justiça tem pressa para resolver o caso, já que mesmo fechada o custo da casa é de R$ 40 mil por mês.
Clóvis passa o tempo entre a guarita e o setor administrativo da propriedade, onde se concentram os vigias. Por enquanto, o ex-banqueiro não pretende doá-lo.
A mansão pertence à massa falida que passou a controlar os bens de Edemar depois da quebra do Banco Santos, em 2004. Na época, ele foi acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Condenado a 21 anos de prisão, o ex-banqueiro recorre em liberdade.
Crime previsto pela lei
Conforme já publicado anteriormente na ANDA, este é mais um crime, previsto no artigo 32 da Lei Federal 9.605 e no Decreto-Lei n° 24645/34, que está sendo cometido pelo ex-banqueiro.
Edmar Cid Ferreira está privando o cão do convívio com pessoas que podem dar ao animal todos os cuidados e afetos necessários e importante. Isto pode acarretar sérios problemas para saúde física e emocional do animal.
Com informações do G1