Eutanásia vem do grego eu-thanasia, “morte feliz” ou “boa morte”. A palavra foi proposta por Francis Bacon, filósofo inglês, em 1623 em sua obra Historia vitae et mortis, como uma solução para as doenças incuráveis. O termo estendeu-se aos animais.
Eutanásia significa a morte deliberadamente causada a um animal que sofra de doença incurável ou muito penosa, para suprimir a agonia longa e dolorosa. A morte por eutanásia é considerada uma morte “não natural”.
O médico veterinário é o único profissional que pode, legalmente, executar um paciente que esteja em sofrimento terminal – e nunca um animal sadio. O veterinário pode indicar a eutanásia, e o guardião humano aceitará ou não. A decisão final é sempre do guardião, o qual deverá autorizá-la. O veterinário deve adotar método indolor (primeiramente anestesia – e depois injeção de cloreto de potássio).
O ato de eutanasiar um animal é um tema polêmico, pois mesmo para o veterinário é difícil quantificar o sofrimento suportável. E fica a indagação: será que o animal em sofrimento preferiria a morte? Esta é uma decisão humana em relação à morte do animal.
Há muitos argumentos éticos, morais, religiosos, legais etc., pró e contra a eutanásia animal.
Por enquanto, o guardião humano e o veterinário só podem supor o que esteja sentindo um animal – o quanto de dor e desconforto que já não seja possível ser suportado pelo bicho.
Já que é assim, por que a eutanásia humana não é permitida legalmente?