A vida dos milhares de chimpanzés que todos os anos são torturados em experiências científicas nos Estados Unidos poderá mudar, caso seja aprovada a proposta de lei que proíbe estas práticas, de acordo com o jornal espanhol Público.
A pedido do Instituto Nacional de Saúde, o Instituto de Medicina vai realizar um estudo para determinar se o uso de chimpazés em investigações biomédicas e do comportamento contribui para avanços significativos em matéria de saúde pública. As conclusões da investigação serão conhecidas no final do ano, altura em que deverá ser tomada uma decisão relativamente a esta matéria.
Dos oito centros de pesquisa financiados por dinheiro federais, três utilizam primatas, especialmente chimpazés em investigações sobre o HIV/Sida, hepatite, cancro, Alzheimer, doença de Parkinson, lepra e doenças cardíacas, entre outas.
O debate nos Estados Unidos sobre se é ético ou não a utilização de chimpazés em experiências científicas foi relançado no ano passado, depois de o Instituto Nacional de Saúde ter transferido 186 primatas do seu centro de investigação de primatas de Alamogordo, no Novo México, – onde são reabilitados os primatas explorados durante logo tempo em pesquisas – para um laboratório em San António, no México, onde foram usados em experiências relacionadas com a hepatite.
Esta decisão provocou várias críticas entre político e ativistas pelos direitos animais, nomeadamente do governador do Novo México, Bill Richardson, e da primatóloga Jane Goodall.
Fonte: Os Bichos