Por Natalia Cesana (da Redação)
Como a Califórnia (EUA) tem trabalhado para proibir a produção e a venda de foie gras, o Fundo em Defesa dos Animais agora está convocando o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) a etiquetar um alerta nesses produtos. As informações são da Animals Change.
Com previsão de ser implantado em julho de 2012, a Califórnia se juntará aos países ao redor do mundo que entendem que a futilidade do foie gras não vale o preço da crueldade animal. A Farm Sanctuary, instituição que luta contra os abusos animais cometidos em fazendas, estima que mais de 500 mil patos sejam mortos a cada ano nos Estados Unidos. Os patos vivem confinados em gaiolas, tubos são colocados em suas gargantas e a alimentação é forçada por semanas até que o estômago se expanda de 6 a 10 vezes o tamanho normal.
Aliás, por causa desse processo, os patos desenvolvem doenças no fígado e muitos morrem antes de serem ‘abatidos’. Em essência, jantar foie gras significa comer um fígado de pato torturado e doente. E pagando um preço altíssimo por esta oportunidade.
O estado da Califórnia atrasou a proibição do foie gras por oito anos.
Enquanto a proibição nacional de foie gras não acontece, o Fundo em Defesa dos Animais acredita que alertando os consumidores de onde vem o alimento resultará em mais pessoas escolhendo não comprar esse produto. Uma etiqueta pode indicar que o foie gras é derivado de aves doentes. “A produção de foie gras é desumana, faz com que inocentes criaturas sofram simplesmente para aguçar o sabor do produto”, explicou Carter Dillard, diretor do Fundo.
Vários artistas concordam. O renomado chefe Wolfgang Puck não usa mais foie gras. Paul McCartney e Alicia Silverstone apoiam a proibição da Califórnia. Na Irlanda, onde o foie gras é produzido de forma ilegal, o ator Roger Moore convenceu comerciantes locais a pararem de vender o produto.
Se junte ao Fundo em Defesa dos Animais neste projeto, assinando a petição aqui.