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Etiquetas explicarão o processo cruel por trás do foie gras, na Califórnia

15 de outubro de 2011
2 min. de leitura
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Por Natalia Cesana  (da Redação)

Patos confinados pela indústria de foie gras (Foto: Reprodução/Animals Change)

Como a Califórnia (EUA) tem trabalhado para proibir a produção e a venda de foie gras, o Fundo em Defesa dos Animais agora está convocando o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) a etiquetar um alerta nesses produtos. As informações são da Animals Change.

Com previsão de ser implantado em julho de 2012, a Califórnia se juntará aos países ao redor do mundo que entendem que a futilidade do foie gras não vale o preço da crueldade animal. A Farm Sanctuary, instituição que luta contra os abusos animais cometidos em fazendas, estima que mais de 500 mil patos sejam mortos a cada ano nos Estados Unidos. Os patos vivem confinados em gaiolas, tubos são colocados em suas gargantas e a alimentação é forçada por semanas até que o estômago se expanda de 6 a 10 vezes o tamanho normal.

Aliás, por causa desse processo, os patos desenvolvem doenças no fígado e muitos morrem antes de serem ‘abatidos’. Em essência, jantar foie gras significa comer um fígado de pato torturado e doente. E pagando um preço altíssimo por esta oportunidade.

O estado da Califórnia atrasou a proibição do foie gras por oito anos.

Enquanto a proibição nacional de foie gras não acontece, o Fundo em Defesa dos Animais acredita que alertando os consumidores de onde vem o alimento resultará em mais pessoas escolhendo não comprar esse produto. Uma etiqueta pode indicar que o foie gras é derivado de aves doentes. “A produção de foie gras é desumana, faz com que inocentes criaturas sofram simplesmente para aguçar o sabor do produto”, explicou Carter Dillard, diretor do Fundo.

Vários artistas concordam. O renomado chefe Wolfgang Puck não usa mais foie gras. Paul McCartney e Alicia Silverstone apoiam a proibição da Califórnia. Na Irlanda, onde o foie gras é produzido de forma ilegal, o ator Roger Moore convenceu comerciantes locais a pararem de vender o produto.

Se junte ao Fundo em Defesa dos Animais neste projeto, assinando a petição aqui.

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