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CRUELDADE

Ética questionada: Universidade de Harvard é processada por decapitar ratos em laboratórios

20 de março de 2024
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

O Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Universidade de Harvard, está sob escrutínio após várias queixas federais alegarem violações da lei federal de bem-estar animal e a publicação de um artigo falsificado.

O Stop Animal Exploitation Now (SAEN), um grupo nacional de vigilância do abuso de animais, foi responsável por apresentar as queixas, embora o Departamento de Saúde e Serviços Humanos ainda não tenha confirmado se as investigações estão em andamento.

As denúncias acusam o centro de pesquisa de Harvard de decapitar ratos e violar regulamentos federais de cuidado animal, alegações que surgiram após uma denúncia em outubro de 2023. Segundo relatos, um estudo foi interrompido devido a mortes inesperadas de animais devido a um frasco não adequadamente preparado.

Outra denúncia está relacionada a um artigo retratado que aborda o uso de ratos em pesquisas de câncer, alegando que o estudo foi malsucedido e resultou em tumores cancerígenos induzidos artificialmente. O financiamento federal para este artigo foi substancial, totalizando quase US$ 2,7 milhões.

Além disso, o instituto enfrenta acusações de má conduta em pesquisas, incluindo a solicitação de retratação de seis artigos e a correção de outros 31.

Embora o Dana-Farber Cancer Institute não tenha comentado sobre as alegações, Michael Budkie, diretor executivo da SAEN, enfatizou a necessidade de medidas preventivas, como substituir os experimentos com animais por tecnologias avançadas e implementar políticas de tolerância zero para violações de protocolo.

Uma terceira queixa de má conduta foi direcionada a outro centro de pesquisa de Harvard, enquanto uma quarta foi submetida ao escritório de ética em pesquisa da universidade, alegando a mutilação de ratos em um estudo.

Kristin Bittinger, reitora de pesquisa e integridade do corpo docente da Faculdade de Medicina de Harvard, não comentou sobre essas alegações até o momento.

Budkie criticou a prática de mutilação de ratos, descrevendo-a como bárbara e desumana.

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