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Estudo vai avaliar motivos da presença de aves em aterro sanitário de Portugal

12 de fevereiro de 2010
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O impacto da presença de aves no aterro sanitário intermunicipal de Évora, em Portugal, vai ser alvo de um estudo piloto, a nível nacional.

A empresa de gestão ambiental e de resíduos (GESAMB), que gere a infraestrutura, pretende saber o porquê da presença de aves e encontrar soluções para as afastar do local. “Procuramos com este estudo verificar o porquê da presença de aves, um dos motivos será a alimentação, de onde é que vêm e se há forma, ao nível dos métodos de trabalho, que possamos utilizar para que elas se afastem deste local”, explicou José Figueira, presidente do conselho de administração da GESAMB.

O trabalho de investigação, que se prolonga durante este ano, vai ser desenvolvido pelo Centro de Estudos da Avifauna Ibérica. José Figueira adiantou que já foram utilizadas várias técnicas para afastar as aves do aterro, mas todas tiveram resultados insignificantes. Música em som alto, disparos com pólvora seca e com gás e a presença de aves de rapina no aterro para assustar as outras aves foram algumas das técnicas utilizadas nos últimos anos e que “não tiveram resultados significativos”, de acordo com o presidente da GESAMB. A presença das aves no aterro sanitário intermunicipal, segundo o responsável, “interfere com a atividade da própria infraestrutura, assim como no plano da sua intervenção na área social envolvente ao aterro”.

Com financiamento da União Europeia, através do Programa Operacional Regional do Alentejo (INALENTEJO), o trabalho de investigação é considerado como piloto, uma vez que “existem poucos estudos sobre esta matéria”. “Os estudos que existem são feitos no norte da Europa e no EUA, mas em que não há uma grande diversidade de espécies de aves”, indicou José Figueira, considerando que “não é possível fazer análises comparativas” com o aterro de Évora. O aterro da GESAMB, segundo os dados do CEAI, pode chegar a ser frequentado por quatro mil aves por dia, de 14 espécies diferentes, sendo que a gaivota-d’asa-escura, garça-boieira (carraceiro) e a cegonha-branca são as aves dominantes do local.

Fonte: DianaFM

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