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Estudo traz evolução das cores dos animais em 100 milhões de anos

3 de janeiro de 2025
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Seja para proteção ou para atrair parceiros, as cores desempenham papeis fundamentais para a sobrevivência dos animais. Pensando nisso, dois cientistas dos EUA investigaram os possíveis gatilhos dessa inovação evolutiva. Veja abaixo!

Analisando a linha do tempo evolutiva da percepção de cores em animais, os pesquisadores da Universidade do Arizona (EUA) separaram dois tipos principais de sinais de cor em animais: os de advertência (para afastar predadores) e os sexuais (para atrair parceiros).

“Queríamos saber quando a coloração brilhante evoluiu e qual era o propósito dessa coloração. Essa é, em grande parte, a razão pela qual realizamos esse estudo”, diz Zachary Emberts, coautor do estudo.

Conforme a pesquisa, os sinais de advertência surgiram há aproximadamente 150 milhões de anos, enquanto os sexuais apareceram cerca de 100 milhões de anos atrás. O estudo sobre o assunto foi publicado na revista Biological Reviews.

A explosão no uso desses sinais nos últimos 100 milhões de anos foi impulsionada por peixes de nadadeiras raiadas em ambientes marinhos e por aves e lagartos em ambientes terrestres.

E a visão em cores dos animais?

Ainda conforme a pesquisa, a percepção das cores evoluiu primeiro em animais cerca de 100 milhões de anos antes do surgimento de frutas e flores coloridas.

Essa visão de cores pode ter surgido pela primeira vez, segundo o estudo, há cerca de 500 milhões de anos, em antigos artrópodes (animais invertebrados que possuem exoesqueleto rígido) e vertebrados. Ou seja, as cores nos animais só surgiram quase 400 milhões de anos depois da visão.

O estudo também abordou as funções das cores em plantas. Em frutos, cores chamativas ajudam na dispersão das sementes, enquanto, em flores, auxiliam na polinização.

Os autores sugerem que mais estudos poderiam investigar o que direciona a capacidade dos animais de enxergar cores específicas como vermelho ou azul. “No futuro, seria ainda mais interessante estudar o que impulsiona a capacidade dos bichos de ver cores específicas como vermelho ou azul”, disse Emberts.

Fonte: GizModo

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