Durante muito tempo, nós humanos, nos consideramos superiores, principalmente devido aos nossos cérebros e a nossa capacidade de raciocinar. No entanto, pode ser que não sejamos tão inteligentes como pensamos. Pesquisadores da Austrália, apontam que existem diferentes tipos de gênios lá fora, alguns até mesmo melhor do que nós.
Golfinhos podem se comunicar por eco, enquanto as hienas usam formas de comunicação baseadas em cheiro. Até os saguis, espécie de macaco, descobriram como ter uma conversa educada, algo que muitos seres humanos ainda acham difícil de fazer.
Dr. Arthur Saniotis, pesquisador, diz que a ideia de excepcionalidade humana não é verdadeira, já que os animais são inteligentes em suas próprias maneiras.
A ideia de que os seres humanos são excepcionais, provavelmente surgiu cerca de 10.000 anos atrás, quando os humanos decidiram enveredar pela agricultura. O sentimento de superioridade subiu um degrau, com a chegada da religião organizada, pelos seres humanos no centro da vida e do universo.
“A crença de superioridade cognitiva humana tornou-se enraizada na filosofia humana e na ciência. Mesmo Aristóteles, provavelmente o mais influente de todos os pensadores, argumentou que os seres humanos eram superiores aos outros animais, devido à nossa capacidade exclusiva para raciocinar”, disse Dr. Saniotis.
Segundo o professor Maciej Henneberg, professor de anatomia antropológica e comparativa da Faculdade de Ciências Médicas, os seres humanos não entendem a inteligência animal.
“Os animais possuem diferentes tipos de inteligências, que têm sido avaliadas devido à fixação dos seres humanos sobre a linguagem e a tecnologia. Eles possuem inteligência social.Alguns mamíferos, como os gibões (tipo de macaco), podem produzir um grande número de sons variados. Mais de 20 sons diferentes, com diferentes significados, que permitem que esses primatas arborícolas se comuniquem. Fato de que eles não constroem casas, é irrelevante para os gibões”, acrescentou Henneberg.
Alexandra Horowitz e Ammon Shea haviam dito anteriormente que, embora os investigadores realizem estudos para compreender a inteligência animal, nunca poderão ser capaz de realmente apontar o quão espertos eles realmente são.
Em seu artigo, publicado em 2011 , Horowitz e Shea listam a recente pesquisa sobre o assunto, e explicam como os animais têm dominado o ambiente ao seu redor.
Horowitz é o autor do livro “Inside of a Dog: What Dogs – ver, cheirar e saber”, e Shea é o autor de “O Livro Telefone: A história curiosa do livro que todo mundo usa, mas ninguém lê”.
Pelo que sabemos, Douglas Adams poderia estar certo o tempo todo; ratos poderiam ser as criaturas mais inteligentes.
Fonte: Fatos Desconhecidos