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Estudo revela que 73% dos peixes do noroeste do Atlântico ingeriram plástico

23 de fevereiro de 2018
1 min. de leitura
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Foto: NUI Galway

Os microplásticos são fragmentos de plásticos maiores que acabam no oceano e podem ser originários de fibras plásticas de roupas ou as microesferas contidas em alguns cosméticos.

O estudo – que foi publicado no Frontiers in Marine Science – revelou que o nível de plástico ingerido por peixes é um dos maiores em peixes encontrados em qualquer local do mundo.

Os pesquisadores apontam que os animais são provavelmente expostos aos microplásticos migram para a superfície à noite para se alimentar do plâncton. Eles dizem que os peixes analisados podem vir de em uma região “particularmente poluída” do oceano, segundo o Newstalk.

Tom Doyle, um co-autor do estudo, explicou: “Embora exista uma preocupação clara de que a ingestão de microplásticos com toxinas possa gerar efeitos prejudiciais sobre esses peixes ou mesmo sobre os peixes que os alimentam, nosso estudo enfatiza que esses peixes, aparentemente remotos, localizados a milhares de quilômetros de terra e a 600 metros abaixo de nosso oceano não estão isolados da nossa poluição”.

A principal autora do estudo, Alina Wieczorek, acrescentou que a equipe planeja investigar ainda mais o impacto dos plásticos nos animais marinhos.

Os microplásticos podem resultar em danos físicos internos nos peixes e as toxinas podem ser transferidas para seres humanos e outros animais que ingerem os peixes afetados.

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