Uma equipe de cientistas ingleses da Universidade de Nottingham e da Universidade Queen Mary passou dez meses estudando a forma como as vacas se comunicam com seus filhotes.
Eles identificaram dois sons maternos distintos. Quando as vacas estavam perto de seus bezerros, elas se comunicaram usando sons de baixa frequência.
Quando estavam longe um do outro, os sons eram mais altos e em uma frequência muito maior. Além destes, existem os sons que o filhotes emitem quando querem mamar.
O estudo também concluiu que as vocalizações são individualizadas: cada indivíduo produz um som que é único dele, e, assim, cada indivíduo pode ser identificado apenas pelas vocalizações.
A Dra. Mónica Padilla de la Torre liderou a pesquisa da Universidade de Nottingham. Ela afirma que este é o primeiro estudo que demonstra a individualização na comunicação destes animais.
De acordo Torre, ao passo em que mais pesquisas forem realizadas, será possível compreender outros aspectos da comunicação entre as vacas, como o modo que elas expressam o que estão se sentindo.
“Estudos como estes podem influenciar mudanças no modo como a sociedade lida com a proteção dos animais,” afirmou Torre
Nota da Redação: conforme os estudos provam, os animais explorados pela indústria pecuária são extremamente inteligente e capazes de sentir emoções complexas. Por isso, o sofrimento ao qual são submetidos em matadouros é absurdo e incluem torturas físicas e psicológicas. É necessário que a sociedade se conscientize sobre a crueldade da exploração da indústria pecuária para que ela seja completamente extinta e os animais possam ser libertados.