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Estudo mostra impacto da ação humana sobre a biodiversidade nas florestas tropicais

8 de agosto de 2010
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No final deste século, apenas 18% a 45% dos animais e plantas que formam os ecossistemas das florestas úmidas tropicais deverão resistir nestes ambientes em perigo, estima um novo estudo do Departamento de Ecologia da Carnegie Institution. A equipa foi chefiada por Greg Asner.

Foto: Reprodução/DN Ciência


As florestas tropicais têm metade das espécies que existem no planeta. Mas estão sendo afetadas por um efeito combinado de alterações climáticas e desflorestamento de largas áreas, dois fatores que tendem a reduzir a superfície total, mas também a sua diversidade.

Para fazer o novo cálculo, os cientistas usaram informação de imagens de satélite de alta resolução e mapas de desflorestamento, ligando depois todos os dados com 16 modelos de clima. Depois, foram elaborados cenários, daí o intervalo.

Na América Central e do Sul, a destruição dos habitats poderá ultrapassar os dois terços e na bacia do Amazonas os cientistas estimam que a biodiversidade poderá reduzir-se em 80%. Na África, o efeito das alterações de clima e do uso da terra podem implicar a redução de 70% da biodiversidade. Nos melhores cenários, a grande mancha verde do Congo deverá perder 35%.

As florestas tropicais da Ásia e das ilhas do Pacífico parecem estar um pouco mais protegidas do que as africanas e americanas, mas tendem a perder fatias substanciais. Este estudo baseia-se em modelos que estudam as tendências atuais e as perdas serão desta dimensão se nada for feito para contrariar as práticas existentes.

Fonte: DN Ciência

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