EnglishEspañolPortuguês

Bárbaro Bárbaro Bárbaro

Estudo aponta que incas enterravam lhamas vivas em ritual religioso

,,

9 de dezembro de 2020
Redação | Bruna Araújo Redação | Bruna Araújo Redação | Bruna Araújo
1 min. de leitura
A-
A+

Uma equipe de pesquisadores das universidades de Calgary (Canadá) e Huamanga (Peru) descobriu múmias de lhamas que foram sacrificadas pelos incas há mais de 500 anos em Tambo Viejo. Os animais foram enterrados vivos em uma cerimônia religiosa em homenagem a divindades. Estudos indicam que depois de seres humanos, lhamas eram os seres vivos mais importantes em sacrifícios cerimoniais e rituais espirituais.

Os incas acreditavam que ao matar os animais teriam sucesso nas colheitas, caças e o abrandamento de fenômenos da natureza. As centenas de lhamas escavadas em Tambo Viejo estavam adornadas com indumentárias tradicionais e não apresentavam nenhum sinal de ferimento ou doença. Eram animais perfeitamente saudáveis que foram condenadas a uma terrível morte por sufocamento embaixo da terra.

Colonizadores espanhóis documentaram que eram comum massacres em massa de lhamas. Segundo eles, os animais tinham as gargantas cortadas e agonizavam até a morte. Há também relatos de lhamas serem jogadas vivas em poços, com água ou vazios. A descoberta feita recentemente pelos arqueologistas sugere que os incas tinham ainda mais formas cruéis e aterradoras e dar fim à vida desses animais.

Além das lhamas, também foram encontrados fósseis de porquinhos-da-índia sacrificados, mas em menor quantidade. Crianças e adultos também eram enterrados vivos em cerimônias que pediam riqueza e apaziguamento. As escavações foram paralisadas em razão da pandemia de Covid-19, mas os cientistas ainda esperam encontrar novos túmulos de animais. As descobertas da pesquisa foram publicadas na revista Antiquity.

    Você viu?

    Ir para o topo