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DESMATAMENTO E QUEIMADAS

Estudo aponta que 300 mil animais são atropelados por ano em rodovias do Paraná

23 de setembro de 2024
3 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Todos os anos, cerca de 300 mil animais são atropelados no Paraná, segundo projeção do sistema Urubu, desenvolvido pelo Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem alertado os motoristas sobre como reagir em casos de animais soltos na pista. O alerta faz parte das ações relacionadas à Semana Nacional de Trânsito, que acontece de 18 e 25 de setembro.

Cerca de 90% dos animais vítimas de atropelamento no estado são de pequeno porte, como rãs, sapos, cobras, aves e pequenos roedores.

Na sequência, aparecem os animais de médio porte, como macacos e cães, representando 9% dos atropelamentos. Apenas 1% são animais de grande porte, como cavalos, capivaras, preguiças e bois, aponta o estudo.

A legislação estabelece que a responsabilidade civil em caso de acidente causado por animal é do tutor. O descuido, além dos riscos à segurança, também pode gerar prejuízo financeiro.

“Nós temos registrado aqui na região noroeste do estado vários acidentes envolvendo animais na pista. Então é uma preocupação muito grande que os tutores [dos animais], mantenha-os dentro de sua tutela”, disse o chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na região de Maringá, no norte do Paraná, Pedro Faria.

O que fazer?

Confira algumas orientações do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) sobre o que fazer em casos de animais soltos na rodovia:

Respeitar o limite de velocidade é uma das atitudes fundamentais para evitar acidentes, já que, assim, será possível reagir a tempo frente à presença de qualquer animal ou de outro perigo na pista. Se estiver em velocidade acelerada é possível que o condutor do veículo não tenha tempo adequado para qualquer reação;

Ao avistar um animal na pista, mantenha a calma, reduza a velocidade e jamais acione a buzina porque o som pode assustá-lo e ele pode partir para cima do seu carro;

Do mesmo modo que não deve acionar a buzina, ao avistar o animal o condutor não deve também ligar o farol alto. Isso pode assustar o animal e a reação dele ser inesperada, já que, mesmo que não avance de forma violenta em direção ao seu veículo, ele pode ficar paralisado e, em função disso, provocar congestionamento na via;
Se a decisão for a de ultrapassar o animal, faça o contorno por trás. Isso ajuda a reduzir a velocidade de reação do animal. É importante, também, lembrar que bois e vacas não recuam, de forma diferente dos cavalos que podem reagir de forma inesperada;

No caso de o encontro ser com uma boiada ou outro tipo de animais que estejam em grupo, trafegue em primeira marcha e não buzine.

Manter fechados os vidros do veículo é importante para sua segurança;

Quando se deparam com animais de pequeno porte, como, por exemplo, cachorros, os condutores têm a tendência de frear ou de desviar de forma brusca. Antes de tomar esta atitude, porém, é indispensável conferir pelo retrovisor se algum veículo vem atrás, já que um movimento inesperado da parte do condutor pode resultar em acidente até mesmo de graves proporções;

Após ter passado pelo animal, pisque os faróis do carro para os veículos que trafegam na direção oposta à sua e faça um sinal com a mão para baixo mostrando quatro dedos. Isso quer dizer na linguagem da estrada que tem animais na pista.

Fonte: G1

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