Passar a maior parte do dia fora de casa, devido ao trabalho ou estudo, é a rotina de muitas pessoas. Mesmo diante deste cotidiano movimentado, há quem não resista aos encantos de ter um animal doméstico. O problema é que muitas vezes os animais não se adaptam a solidão e sofrem com a ausência do tutor, entretanto, este é apenas um exemplo de estímulos externos que podem gerar estresse nos cães, gatos e outros animais, e em alguns casos mais graves, desencadear outros problemas de saúde.
O médico veterinário, Claudio Martins Real, alerta que o estresse recorrente pode debilitar o organismo e facilitar a manifestação de alergias e doenças. “O animal condicionado ao estresse, independe da espécie, porte ou raça, sofre baixa na imunidade, que é a proteção natural do organismo, desta forma, ele fica predisposto a adoecer”, alerta.
A também médica veterinária, Patrícia Martins de Rezende explica que o estresse pode se manifestar quando o animal é exposto a situações como: mudança de rotina ou ambiente, tédio, solidão, confinamento, chegada de um bebê na família ou de outro animal doméstico. “Os sinais podem variar, animais que antes eram obedientes e calmos, ficam mal educados e destruidores; alguns se mutilam lambendo e mordendo as patas, deixam de fazer as necessidades fisiológicas nos locais de costume, recusam-se a vir quando chamados ou apresentam comportamento hostil”, descreve Patrícia.
Uma alternativa para os animais estressados é de uso muito comum entre humanos: a Homeopatia. O médico veterinário, Claudio Real é especialista em homeopatia para pequenos animais, há mais de 60 anos e explica os efeitos desta terapêutica: “O medicamento homeopático diminui os distúrbios comportamentais de animais que ficam sozinhos por muito tempo, reduz a irritabilidade, deixando-os menos ansiosos, estressados, barulhentos e agressivos. Ajuda também a controlar o medo de ruídos altos, como trovões e fogos de artifício”. Ele esclarece que o produto age estimulando a defesa do organismo e que é de fácil administração podendo ser adicionado na água, no alimento ou diretamente na boca do animal. “O método é capaz de curar e prevenir inúmeras doenças, não apresenta contraindicação e devido à ausência de toxidez, não oferece riscos à saúde em caso de superdosagem”, garante o especialista.
Fonte: O Nortão
