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Polícia prende homem acusado de matar animais silvestres no Distrito Federal

20 de setembro de 2013
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(Foto: Reprodução / TV Record Brasília)
(Foto: Reprodução / TV Record Brasília)

Uma operação para derrubada de  uma construção irregular terminou na prisão de um homem acusado de matar animais silvestres da região. O homem é acusado de matar quatro cotias e quatro pacas, animais silvestres, a tiros.

Alguns dos animais mortos ainda eram filhotes e os corpos estavam misturadas com outros tipos de carne. Homens da Seops (Secretaria de Ordem Pública e Social) e da Polícia Militar Ambiental realizavam uma operação no Núcleo Rural 26 de setembro em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal.

A intenção era combater o uso irregular do solo, mas durante a vistoria em uma das chácaras da área, os agentes encontraram vários animais silvestres mortos dentro de um congelador.

Construída ilegalmente, a chácara onde os bichos estavam também foi demolida. As cotias e pacas foram apreendidas e levadas para a DEMA (Delegacia do Meio Ambiente).

O delegado responsável pelo caso, Ivan Dantas, disse que em depoimento o acusado negou ser o responsável pela execução dos animais.

“Ele alegou que as cotias e pacas seriam de um amigo dele que já teria comprado os animais mortos em Águas Lindas de Goiás e teria pedido para que ele guardasse na casa dele”, disse o delegado.

Durante a operação, uma espingarda de pressão e várias caixinhas de chumbinho também foram encontradas. Quatro munições intactas e outras 20 usadas também foram localizadas.

“Ele nos disse que as munições eram de um pedreiro que trabalhou para ele e foi embora pro Pará. Sobre a espingarda de pressão e chumbinhos ele alegou que era somente para lazer, mas pelo contexto de tudo isso acreditamos que ele esteja envolvido no abate de animais silvestres”, completou.

Para o delegado, diante de tantas evidências a hipótese de ele fazer parte de uma quadrilha não está descartada. “Essa versão será apurada, mas realmente existem fortes indícios”.

Mário José de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante, mas foi liberado depois de pagar uma fiança no valor de R$ 1,5 mil.

Agora, ele responderá em liberdade por crime ambiental e porte ilegal de munições.

Fonte: R7

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