Mudança de hábitos nas grandes metrópoles pode garantir a preservação da vida marinha. O estilo de vida nas grandes cidades, com o uso constante de automóveis, eletrodomésticos emissores de gases e pequenas radiações, interfere diretamente na acidez dos oceanos. Esses temas vão ser debatidos pela bióloga do Greenpeace, Leandra Gonçalves, na 1ª Semana Mauá de Educação para a Sustentabilidade, que acontece de hoje a quinta no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano.
Leandra participa do último dia de palestras. Ela vai comentar o A Sea Change (Uma mudança nos oceanos), do roteirista e diretor americano Duto Sperry sobre o processo acidificação dos oceanos. A bióloga explica que a emissão de dióxido de carbono nas grandes cidades prejudica a vida marinha. “Até o momento, a acidificação não é visível. Mas os níveis de emissão de poluentes vão acelerar esse processo”, explicou.
O CO² emitido, principalmente, pelos veículos causa a redução do PH (potencial de hidrogênio) dos aquíferos marítimos. “Esse fenômeno acaba com a vida marinha e destrói a cadeia alimentar, uma vez que os plânctons são os primeiros a morrer”, disse Leandra. “As causas são os hábitos de grandes metrópoles”, falou.
Melhorar o transporte público, diminuir o número de carros no tráfego e preferência por lâmpadas econômicas são alternativas citadas pela bióloga que contribuem para a diminuição de poluentes no meio ambiente. “Outros métodos que o Greenpeace defende são a carona solidária e o uso de bicicletas”. Segundo Leandra, a ONG (organização não governamental) promove regularmente ações de alerta à população. “No início do ano distribuímos panfletos e conversamos com pessoas em cidades do Litoral Paulista”, citou.
Fonte: Diário do Grande ABC