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“Esportes” que ameaçam os animais

12 de dezembro de 2011
3 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Reprodução/League Against Cruel Sports

Geralmente as pessoas entendem esporte como sendo futebol, vôlei ou até outro que envolva aventura. Nunca relacionam com machucar animais ou lhes causar pânico ou dor. O problema é que esses ‘esportes’ existem em alguns grupos da sociedade, ainda que ilegalmente.
Quando alguém pensa em esportes cruéis, a primeira coisa que vem à mente é a caça. Caçar pode ter muitas formas: os alvos podem incluir coelhos, lebres e faisões. A maioria, entretanto, pensa em caça às raposas, devido à cobertura que a mídia dá e ao sucesso das campanhas que a proibiram em 2004. Recentemente, políticos discutiram revogar a proibição, o que poderia causar consequências desastrosas para os animais que vivem pelo país acostumados com uma vida de relativa segurança.
Outro tipo de caça, cujo impacto ambiental é um ‘troféu’, é aquela que mata animais grandes e silvestres. Cruel por si só, a prática causa também efeitos desastrosos sobre o número de animais que ainda existem na natureza. A Liga Contra Esportes Cruéis estima que nos últimos 15 anos, 2.500 leopardos e 4.000 elefantes africanos tenham sido caçados desnecessariamente, junto a outras espécies que correm risco de extinção, informou o jornal London Evening Standard.
A tourada é outra prática que causa imensa dor aos animais envolvidos. Enquanto para uns pode parecer uma luta justa, na realidade é muito mais cruel, pois os touros geralmente são enfraquecidos com drogas antes de a atrocidade acontecer. Em alguns casos, os chifres são raspados, o que pode desorientá-lo. Só depois que o touro está entorpecido, debilitado, com uma dor extenuante, é que a luta começa. Os animais são sempre mortos no fim, não antes o toureiro esfaquear o animal na medula espinhal para que ele fique paralisado até morrer.
Finalmente as armadilhas. Feitas com um fio pequeno (ou laço), servem para capturar animais vistos como predadores, como raposas e arminhos. Entretanto, estas armadilhas não diferenciam os animais e muitos outros podem ficar presos, como texugos, cães e até gado. Montar armadilhas é proibido em muitos países da Europa, mas esta atividade ainda é considerada legal no Reino Unido e causa a morte e a dor prolongada de milhares de animais.
Estes ‘esportes’ causam terror a quem lê sobre, mas tais relatos podem ajudar as criaturas que estão na ponta do processo. A Liga Contra Esportes Cruéis se dedica a salvar animais feridos em nome de um “esporte”. Com incansável atuação, o grupo trabalha com a polícia local para rastrear as pessoas que praticam tais passatempos cruéis. Se um animal está sendo prejudicado, tenha certeza que a Liga quer por um fim nisso.
Para saber mais sobre o trabalho da Liga Contra Esportes Cruéis e como ajudar a salvar a vida de animais, prevenindo assim que eles vivam com dor e medo, entre no site www.league.org.uk.

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