Há anos vinha almejando que fosse encontrada uma forma mais simples, menos invasiva e não cirúrgica, para esterilização de animais, já que essa é uma das premissas, junto com a educação de humanos, para a prevenção de maus-tratos e abandono de animais de estimação.
Logicamente ninguém que ama animais quer, de livre e espontânea vontade, colocá-los em cirurgia, havendo outra forma saudável e segura de evitar os inomináveis abusos de que cães e gatos são vítimas, por procriarem em quantidade maior do que a sociedade consegue assimilar, e por falta de responsabilidade de guardiães menos esclarecidos.
Bem, parece que há uma nova luz sobre a questão, fruto de muito trabalho e empenho de uma protetora de animais.
Com o lançamento do Infertile no Brasil, que esteriliza quimicamente cães machos, surge a esperança de que haja maior possibilidade de controle da população canina, para que crias indesejadas não sejam vítimas de rejeição, sendo afogadas, abandonadas, atropeladas, abusadas. Interferir na vida íntima do animal não é o ideal, mas sabê-los vagando famintos, doentes, à mercê de todo tipo de desequilíbrio humano, é inaceitável.
Fica então a esperança de que daqui para frente os protetores possam ter mais facilidade e amplitude de ação para promover a esterilização de maneira mais simples e muito mais econômica, e que os cães machos possam assimilar de forma mais suave sua condição de não procriação.