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Nova espécie de tubarão-martelo é descoberta nos Estados Unidos

11 de novembro de 2013
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Imagem de tubarão-martelo comum, o Sphyrna lewini, que é externamente igual à nova espécie Sphyma gilberti  (Foto: Barry Peters/ Wikimedia Commons)
Imagem de tubarão-martelo comum, o Sphyrna lewini, que é externamente igual à nova espécie Sphyma gilberti (Foto: Barry Peters/ Wikimedia Commons)

Uma equipe de cientistas da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu nova espécie de tubarão, batizado de Sphyrna gilberti, ou “tubarão-martelo Carolina”. Segundo os pesquisadores, a espécie demorou muito tempo para ser descoberta porque é muito parecida com o conhecido tubarão-martelo (Sphyrna lewini), praticamente indistinguível externamente.

Ao examinar as coletas de tubarões-martelo feitas na costa do estado americano, a equipe percebeu que a espécie analisada, na verdade, tinha duas assinaturas genéticas diferentes, tanto nos genomas mitocondriais quanto nos nucleares.

A partir de pesquisa em literatura, descobriram que em 1967 havia sido descrita um exemplar anormal de tubarão-martelo, que tinha 10 vértebras a menos. O exemplar, que estava no Museu de História Natural da Flórida, foi examinado pela equipe.

Pela análise de sua estrutura física, a equipe concluiu que se tratava de uma espécie diferente, mas fisicamente quase indistinguível da espécie comum.

A equipe publicou a evidência genética em 2006 e seguiu adiante com a pesquisa. Fez medições de 24 S. lewini e 54 exemplares da nova espécie, para finalmente descrevê-la neste ano. A diferença morfológica da nova espécie são as 10 vértebras a menos.

Ela foi batizada de S. gilbert em homenagem a Carter Gilbert, ex-curador do Museu de História Natural da Flórida que havia feito a primeira descrição.

Segundo Joe Quattro, que liderou as pesquisas, a população de tubarão-martelo diminuiu muito nas últimas décadas, mas não é possível saber o quanto foi reduzida a população da espécie S. gilbert, já que até então ela não era conhecida.

A equipe também estabeleceu locais e assinaturas genéticas para diferentes espécies de peixes encontradas nos rios da Carolina do Sul, estuários e águas costeiras.

Fonte: G1

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