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Especialista aponta sintomas de problemas emocionais em cães

15 de maio de 2015
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Que os animais domésticos têm sentimentos, isso todo mundo já sabe. Mas, assim como o animal tem sentimentos positivos, ele também está vulnerável a desenvolver problemas emocionais. Neste caso, o veterinário do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro, explica, principalmente no caso dos cães, como os tutores podem detectar e combater os sintomas de problemas comportamentais e quais os tratamentos indicados para essa doença.
Fatores contribuintes
“Vários fatores podem contribuir para que o cão seja mais suscetível aos problemas comportamentais e emocionais. Um deles é saber em qual ambiente os pais dele foram criados. Por exemplo, se a cadela foi maltratada durante a gravidez, seus filhotes serão mais suscetíveis a terem problemas durante seu desenvolvimento” comenta o Aldo Macellaro, veterinário do Clube de Cãompo.
De acordo com Macellaro, alguns fatores podem denunciar se o cão tem ou pode vir a ter problemas emocionais, como depressão, excesso de medo, dificuldade em se socializar em ambientes externos, ingestão de fezes, lambedura, micção involuntária, destruição de objetos, latido excessivo e agressividade que são alguns dos sintomas que merecem atenção dos donos.
O Segredo
“É da natureza do cão viver em matilha, em bando. Então, se o animal apresenta algum tipo de problema desta natureza, os tutores precisam ajudá-lo a adotar uma nova rotina, como atividades físicas e programas de socialização com outros cães” comenta Macellaro, que complementa “existem vários períodos naturais que os cães atravessam durante seu desenvolvimento em que as oportunidades de apresentação de novas situações devem ser feitas, sempre de uma maneira positiva, para se adquirir o equilíbrio emocional na vida adulta”.
Para que o cão se sinta a vontade, ele precisa se familiarizar e estabelecer relações positivas com novos ambientes, se adaptando a tudo que está ao seu redor. Nesse caso, os tutores desempenham um papel fundamental de não pressionar ou obrigar o cão a algo que naquele momento ele ainda não está preparado. “Esse é um tipo de atitude que pode aflorar no animal sensações negativas” explica o veterinário.
Fonte: Itu

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