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Especialista ensina tutores a evitarem intoxicação alimentar em animais

28 de novembro de 2013
2 min. de leitura
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Por George Augusto von Schmalz Portella de Macedo

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Pessoas costumam ter o hábito de dar chocolate a seus animais domésticos. Isso é totalmente errado e pode levar à morte do animal por intoxicação alimentar.

É importante ressaltar que não é só o chocolate o vilão da história. A cebola, o alho, o abacate, o café, as comidas gordurosas, a massa de pão, o ovo cru, entre outras, também são bastante prejudiciais, porém, o chocolate é o alimento inadequado mais oferecido pelos tutores.

O chocolate é composto por carboidratos, neuropeptídeos, aminas biogênicas e metilxantinas (teobromina e cafeína). Na composição do chocolate, como dito anteriormente, tem a presença de teobromina que é a principal causa de danos ao animal e tem a concentração de três a quatro vezes mais que a cafeína no chocolate. A cafeína tem uma porcentagem bem menor comparado a teobromina, porém, por ela também ser tóxica ao cão, faz com que o quadro possa se agravar ainda mais.

Após a ingestão do chocolate, o animal pode começar apresentar o quadro de intoxicação, a partir de seis a 12 horas após ingerido. Porém, pode acontecer de o quadro vir à tona depois de dois a três dias. O quadro de intoxicação por chocolate pode ser reconhecido através dos seguintes sinais clínicos: Vômito, diarreia, tremores, taquicardia (aumento dos batimentos do coração), bradicardia (diminuição dos batimentos do coração), febre, convulsão e até mesmo podendo evoluir para o coma.

Assim que se for observada alguma alteração no animal, é recomendado que se procure um médico veterinário para que se possa dar início ao tratamento. E que jamais medique o animal sem a opinião de um profissional, pois, assim, pode agravar ainda mais o quadro clínico.

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