Ricardo Alves
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Ao entrarem disfarçados nas fazendas de peles chinesas, investigadores descobriram que muitos animais ainda estão vivos e lutando desesperadamente enquanto os funcionários os arremessam de costas no chão ou os penduram pelas pernas ou caudas para esfolá-los. Quando os trabalhadores dessas fazendas começam a cortar a pele e os pelos da perna de um animal, este se contorce e chuta com os membros. Os funcionários pisam nos pescoços e cabeças de animais que se debatem fortemente para permitir um corte limpo.
Quando a pele é finalmente arrancada por sobre as cabeças dos animais, seus corpos pelados e ensanguentados são descartados em uma pilha sobre aqueles que vieram antes deles. Alguns ainda estão vivos, respirando em difíceis suspiros e piscando lentamente. Os corações de alguns desses animais ainda batem por cinco a dez minutos depois que sua pele é arrancada. Um dos investigadores gravou, em um monte de carcaças, um guaxinim esfolado que teve força suficiente para erguer sua cabeça ensanguentada e olhar direto para a câmera.
Antes de serem esfolados vivos, os animais são retirados de suas gaiolas e arremessados ao chão; os funcionários os golpeiam com bastões de metal ou os lançam com força em superfícies duras, quebrando ossos e causando convulsões, mas nem sempre sobrevém a morte imediata. Os animais assistem, impotentes, enquanto a fila avança, os funcionários avançando sobre os próximos.
Bastidores
Os investigadores disfarçados da Swiss Animal Protection/EAST International viajaram por fazendas de peles da província chinesa de Hebei e rapidamente ficou claro por que a visita de forasteiros é proibida. Não há legislação regulamentando as fazendas de peles na China – os proprietários podem abrigar e abater tantos animais quantos quiserem. Os investigadores descobriram horrores que ultrapassam seus piores pensamentos, e concluíram: “As condições das fazendas de peles chinesas zombam dos mais elementares padrões de bem-estar animal. Em sua vida e em sua indescritível morte, foram negados até os mais simples atos de bondade a estes animais”.
Inferno em vida
Nessas fazendas, raposas, minks, coelhos e outros animais marcham e tremem em gaiolas, expostos a chuva, noites congelantes e, outras vezes, ao sol abrasador. As mães, que enlouquecem devido ao tratamento brutal e ao confinamento intenso e não têm onde se abrigar ao dar à luz, muitas vezes matam seus filhotes depois de ter suas ninhadas.
Há um esqueleto no seu guarda-roupa?
A globalização do mercado de peles tornou impossível saber de onde vêm produtos feitos com essa matéria-prima. A China provê mais da metade das peças de vestuário prontas feitas de peles que são importadas pelos Estados Unidos. Mesmo se a etiqueta de uma peça de pele informa que esta foi fabricada em um país europeu, os animais foram provavelmente criados e abatidos em outro lugar – possivelmente em uma fazenda de peles irregular na China.
A única maneira de evitar esta inimaginável crueldade é nunca usar pele alguma. Assine hoje o compromisso PETA de ser livre de peles!
NOTA: Nesta postagem faltam links, imagens e o principal, que é o vídeo. Para ter noção, acesse o link a seguir, onde o texto foi publicado:
http://planetavegetariano.blogspot.com/2009/09/uma-visao-chocante-do-interior-das.html