Por David Arioch
A escola primária Farsley Farfield, situada no norte da Inglaterra, vai mostrar às crianças a origem da carne, como parte de um projeto sobre a produção de alimentos.
A instituição tem criado porcos desde setembro de 2018 com a participação dos alunos. Os animais serão mortos a partir de junho e as crianças vão testemunhar o processo.
“Os porcos não serão animais domésticos e só estarão conosco por nove meses. Os porcos viverão o dobro das raças comerciais modernas e terão uma vida verdadeiramente livre”, alegou o diretor da Farsley Farfield, Peter Harris, segundo o jornal britânico The Guardian.
O projeto foi criticado por um ex-estudante da instituição de ensino, Ix Willow, que atua em defesa dos animais.
“[Porcos] são animais amigáveis que podem viver por cerca de 12 anos. As escolas têm o dever de cuidar das crianças. Ao ensinar que não há problema em explorar e matar animais, isso está sendo violado, e também pode ser traumatizante para as crianças conhecerem os animais e saber que eles vão morrer”, criticou Willow.
Em sua justificativa, o diretor da escola disse que a iniciativa de mostrar o processo de criação e abate de animais teve grande apoio dos pais.
“Há conselhos educacionais em produção que explicam que esses porcos são mais bem tratados do que a grande maioria dos porcos”, declarou o diretor da escola.