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Equipe inicia mobilização para novo resgate de baleia, no RS

26 de agosto de 2010
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Em nota oficial, divulgada nesta quinta-feira (26), o grupo de especialistas que avalia o caso da baleia jubarte encalhada em Capão Novo, litoral norte do Rio Grande do Sul, confirma que uma nova tentativa de desencalhar o animal é válida. O veterinário do Instituto Baleia Jubarte, Milton Marcondes, avaliou que “o bom estado nutricional e a ausência de ferimentos” justificam o resgate.

Conforme avaliação dos especialistas, animal ainda está forte o suficiente para tentar levá-lo a alto-mar (Foto: Ignacio Moreno/GEMARS/Divulgação)


No momento, a equipe, que inclui 12 instituições, entre universidades e grupos de preservação, avalia em conjunto com os bombeiros e o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, as disponibilidades de homens e equipamentos para tentar recolocar a baleia em alto-mar. “O quadro é grave e a baleia piora com o passar do tempo”, afirma a nota do grupo, destacando a urgência da remoção.

A baleia encalhou pela primeira vez no domingo, ficou mais de 60 horas presa em um banco de areia e foi libertada na terça-feira, sendo rebocada por uma embarcação até 200 m de distância da costa. Na manhã de quarta, porém, voltou a encalhar.

Conforme a avaliação de Marcondes, o animal está consciente e acompanha os movimentos das pessoas ao redor com os olhos, movimentando a cauda voluntariamente e com reflexos das pálpebras levemente diminuídos. O mais preocupante, segundo o relatório do veterinário, é a frequência respiratória.

“A respiração, que nos primeiros dias era de um movimento respiratório por minuto, encontra‐se em dois a três movimentos por minuto, indicando aceleração da respiração”, diz Marcondes. Segundo o documento, isso acontece para compensar a compressão que o peso do animal faz sobre os pulmões.

Um exame de sangue, que poderia indicar com mais exatidão se a baleia apresenta alguma doença não foi possível, pois grande parte do corpo está submersa.

Fonte: Terra

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