Nove dias após o bombardeio russo que destruiu prédios residenciais em Ternopil e matou ao menos 26 pessoas, incluindo crianças, socorristas encontraram viva a gatinha Mia, de oito anos. Ferida, assustada e faminta, a pequena guerreira sobreviveu sozinha entre os escombros.
No terceiro dia de remoção dos escombros de um prédio na cidade ucraniana de Ternopil, equipes do Serviço Estatal de Emergências realizaram o resgate da gatinha Mia, que se escondia em um apartamento do segundo andar desde a explosão. Apesar das queimaduras no pelo e de uma pata fraturada, ela resistiu ao frio, à fumaça e ao desespero. O reencontro com sua tutora, que também sobreviveu ao ataque, foi marcado por lágrimas e alívio.
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Poucos dias antes, no mesmo prédio, outra gata, chamada Milka, havia sido resgatada viva. E nos escombros de outro edifício igualmente destruído pelos bombardeios equipes encontraram até um papagaio sobrevivente.
Em situações de conflito, cães, gatos, aves e outros animais costumam ser deixados para trás em fugas desesperadas ou ficam presos em estruturas destruídas, sem água, comida ou atendimento veterinário. Muitos experimentam traumas profundos, e a falta de políticas específicas para protegê-los agrava o sofrimento.
Vidas animais importam, e reconhecer seu sofrimento é parte essencial de qualquer resposta humanitária. Incluir os animais nas estratégias de resgate, acolhimento e reconstrução é uma necessidade diante da realidade vivida por eles, que também sentem medo, dor e a perda.