Quando chega perto das 14 horas, os integrantes do Grupo Fauna dão início aos preparativos para mais uma Feirinha de Adoção no Parque Ambiental Governador Manoel Ribas. Primeiro montam as cercas onde serão postos os animais. No chão, colocam folhas de jornal e potes com água. O número de cercas varia conforme o número de animais.
De acordo com a primeira secretária do Fauna, Isabelle Futerko, normalmente a feira recebe de 30 a 40 cães e gatos. Normalmente, cerca de 20 a 30 destes animais são adotados até o final do dia.
Segundo Isabelle, a divulgação da feirinha se dá por meio de notícias enviadas aos jornais da cidade, fax, mensagens eletrônicas (e-mails) e também o popular “meu amigo me avisou”. É o caso da dona de casa Luana Aparecida. Ela conta que um conhecido da família a avisou da feirinha. Luana levou filhos e sobrinhos na última feirinha para que o filho mais velho pudesse escolher um novo amigo.
Para adotar um animal, o interessado deve primeiro escolher seu novo amigo. Então, levá-lo até um dos organizadores da feirinha – Hércio Dias ou Vilmarise Sabin Pessoa. Em seguida, será feito um cadastro da pessoa e do cachorro ou gato. Neste cadastro, a pessoa responderá a certas perguntas, como: Você tem outros animais em casa? Quantos animais você tem? Cada animal tem o seu espaço?
Isabelle explica que este cadastro é importante para saber se a pessoa está realmente interessada e disposta a adotar. Então, é tirada uma foto do animal com seus novos tutores. Em seguida, eles já podem levar o novo amigo para casa.
Mais ou menos um mês após a adoção, o Grupo Fauna vai até a casa da pessoa para ver como foi a adaptação do animal no novo lar e se a família precisa de alguma ajuda com o bicho.
O organizador da feira, Hércio Dias, explica que este encontro é muito bom para ver como as pessoas que adotaram estão com o animal e se a adoção deu certo.
Fonte: Portal Comunitário