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Entenda como ocorre a troca de dentes em cães e gatos

30 de agosto de 2011
2 min. de leitura
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Serviço no Hospital Veterinário Pet Care. Foto: divulgação

Você sabia que cães e gatos também trocam seus dentes? Esta fase acontece por volta do quarto ao sexto mês de vida do filhote, quando os dentes decíduos caem e dão lugar aos permanentes. “Os dentes decíduos são dentes finos e pontiagudos e de aspecto frágil, que machucam com mais facilidade quando os filhotes mordem em suas brincadeiras. Já os dentes permanentes são maiores e mais brilhantes que devem durar toda a vida do animal e, por esse motivo, requerem cuidados de conservação e manutenção adequados”, explica Drª Carla.

Durante essa fase de troca o animal pode ficar seletivo para os alimentos ou até mesmo sem apetite, pois o desconforto causado pelo nascimento dos novos dentes é muito grande. “Nessa fase é normal a presença de mau hálito e eventual sangramento gengival e todas as alterações não têm significado clínico relevante, já que são temporárias”, esclarece a doutora.

Dificilmente é possível notar os dentes trocados em animais. Segundo a diretora do hospital, normalmente eles são engolidos pelos animais durante a mastigação dos alimentos, porém algumas vezes podem ser encontrados pelo chão da casa. Mas existem também aqueles animais que não efetuam a troca totalmente. “Isso acontece quando observamos a presença de dentição dupla, principalmente nos caninos superiores e inferiores, nos incisivos, que são raros, ou em ambos. Em outros filhotes observamos dentição dupla nos incisivos, conhecidos por Dentes de Tubarão, o que normalmente é observado em animais de pequeno porte principalmente em Malteses, Yorkshires, Poodles, Lhasa Apsos, Pinschers entre outros”, diz.

Ainda de acordo com a doutora Carla, isso pode favorecer o acúmulo de restos alimentares e, consequentemente, cálculo dentário (tártaro) e mau hálito. “A pior consequência da dentição dupla é o desvio de mordedura que deverá ser corrigida com a extração dos dentes decíduos o quanto antes para evitar que o desvio se acentue ou perpetue”, acrescenta. É aconselhável, mesmo antes da troca dos dentes decíduos, condicionar o animal – principalmente os cães – à escovação periódica dos dentes, evitando o acúmulo de cálculo dentário e a perda precoce dos dentes.

Fonte: Bagarai

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