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BIOMAS BRASILEIROS

Entenda as diferenças do fogo em pantanal, cerrado e Amazônia

Parte da vegetação de alguns biomas é adaptada a incêndios, mas recorrência das chamas preocupa

26 de junho de 2024
Jéssica Maes
8 min. de leitura
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Foto: Bruno Santos | Folhapress

Nas últimas semanas, as cenas de colunas de fumaça subindo da vegetação voltaram a assolar o pantanal, antecipando o início da temporada de incêndios no bioma, que normalmente têm seu período mais crítico de agosto a outubro.

Após um ano de calor recorde e mais uma cheia muito abaixo da média, já são mais de 3.200 focos na região em 2024, segundo dados do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais). O número representa um aumento de 33% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram registradas as maiores queimadas da história do bioma, e alta de 2.134% na comparação com o primeiro semestre do ano passado.

situação levou o governo de Mato Grosso do Sul a decretar situação de emergência nesta segunda-feira (24).

Com a seca persistente em boa parte do país, as queimadas também estão acima da média no cerrado e na amazônia. Na amazônia, o crescimento foi de 76% nos focos de incêndio entre 1º de janeiro e 23 de junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2023, enquanto no cerrado a alta foi de 31%.

No Brasil, como um todo, o índice aumentou 60% neste ano e chegou a 33.368 focos —o número mais alto em mais de duas décadas.

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